"Você não é Denzel Washington": Até hoje, Eddie Murphy não entendeu o conselho que recebeu deste ator nos anos 80

Eddie Murphy se tornou uma estrela de Hollywood nos anos 80 após sucessos como Um Tira da Pesada e Um Príncipe em Nova York, o que abriu as portas para muitas oportunidades na carreira. O ator quase estrelou o filme do Malcolm X, o que só não aconteceu por causa de um conselho estranho que recebeu de Sidney Poitier.
No documentário "Black Leading Men in Hollywood" (via EW), Eddie Murphy revelou que foi procurado para a cinebiografia de Malcolm X. "Eles estavam falando sobre fazer Malcolm X. Norman Jewison estava montando. Eles iriam usar The Autobiography of Malcolm X de Alex Haley. E eles me abordaram sobre interpretar Alex Haley".
O ator de O Professor Aloprado estava considerando assumir o papel do autor Alex Haley na adaptação, mas mudou de ideia após o conselho de Poitier. "Eu não sabia se era um insulto ou um elogio. Eu fiquei tipo, 'O quê?'", confessou Murphy.
O destino do filme
Denzel Washington acabou sendo escalado como o protagonista de Malcolm X e o diretor Spike Lee assumiu o comando da produção. No final das contas, o papel de Alex Haley que poderia ter sido para Murphy ficou de fora da adaptação.
O filme, lançado em 1993, tornou-se um clássico do cinema e rendeu a Washington uma indicação ao Oscar de Melhor Ator. A produção retrata a vida do famoso líder afro-americano desde a infância até seu assassinato em 1965.
Malcolm X (1993)
Data de lançamento: 14 de janeiro de 1993 | 3h 21min
Diretor: Spike Lee
Elenco principal: Denzel Washington, Albert Hall, Angela Bassett
Sinopse: Biografia do líder afro-americano que teve o pai assassinado pela KKK e se tornou um dos maiores ativistas pelos direitos civis nos EUA.
O legado da decisão
Analistas de cinema especulam que o conselho de Poitier pode ter sido crucial para a carreira de Murphy, mantendo-o no caminho das comédias que o consagraram, como O Nutty Professor e Dr. Dolittle.
Anos mais tarde, Murphy tentaria papéis mais dramáticos, como em Dreamgirls (2006), que lhe rendeu uma indicação ao Oscar, provando que talvez Poitier tivesse razão, mas apenas parcialmente.
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