Acidente em rapel: queda de atleta experiente expõe falhas na segurança

Daiane Marques, de 36 anos, morreu após despencar de 93 metros durante rapel; caso levanta alerta sobre riscos e prevenção no esporte
A morte trágica da alpinista e praticante de rapel Daiane Marques, de 36 anos, deixou em choque a comunidade de esportes de aventura no Brasil. A atleta caiu de uma altura de aproximadamente 93 metros no último sábado (5), durante uma atividade em uma região de paredões rochosos no município de Lavras Novas, em Ouro Preto (MG). Apesar de sua experiência, Daiane não resistiu à queda e morreu no local.
Atleta experiente e apaixonada pela natureza
Natural de Cordeirópolis (SP), Daiane tinha ampla experiência com escaladas e era reconhecida pelo comprometimento com a segurança nas práticas de aventura. Segundo amigos próximos, ela havia realizado treinamentos, participado de cursos e conhecia técnicas avançadas de rapel. No dia do acidente, ela foi a primeira do grupo a descer — o que, segundo relatos, pode ter contribuído para a ausência de testemunhas diretas no momento da queda.
Investigações apuram causas da queda
As circunstâncias do acidente ainda estão sendo apuradas pelas autoridades mineiras. O Corpo de Bombeiros foi acionado, mas a vítima já estava sem vida quando a equipe chegou. Ainda não há confirmação oficial sobre a causa da queda. Entre as hipóteses levantadas estão possíveis falhas de equipamento, erro humano ou rompimento da ancoragem.
Alerta sobre segurança no rapel
O caso trouxe à tona discussões sobre a segurança nas práticas de rapel e escalada no Brasil. Mesmo entre atletas experientes, incidentes podem ocorrer quando há falhas em equipamentos, ancoragens improvisadas ou condições climáticas adversas.
Especialistas reforçam a importância de:
Segundo a Federação de Montanhismo do Brasil, cerca de 30% dos acidentes em atividades verticais estão relacionados a falhas na ancoragem ou uso inadequado dos equipamentos.
Repercussão e homenagens
Nas redes sociais, amigos, colegas de trilhas e moradores de sua cidade prestaram homenagens à atleta. A Secretaria de Saúde de Cordeirópolis lamentou publicamente a morte, destacando o envolvimento de Daiane com atividades ao ar livre e sua postura colaborativa na comunidade.
Fofoca de qualidade é assim mesmo!
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