O processo da guarda de Leo, filho de Marília Mendonça com Murilo Huff, ganha novos detalhes, agora advogado de Dona Ruth promete reviravolta

A disputa judicial envolvendo a guarda de Léo, filho da cantora Marília Mendonça, teve um novo desdobramento após a Justiça conceder a guarda provisória do menino ao pai, o cantor Murilo Huff. A decisão, emitida no fim de junho, estabeleceu que a avó materna, Dona Ruth Moreira, poderá ver o neto apenas quinzenalmente. Em nota, o advogado de Dona Ruth, Robson Cunha, afirmou que a medida foi tomada sem ampla defesa e contradiz diretamente o parecer do Ministério Público, que se posicionou contra a mudança de guarda. “Contraria frontalmente o parecer do Ministério Público, que demonstrou a fragilidade dos fundamentos apresentados pelo juízo”, declarou o advogado.

O que eles disseram?

A defesa também apontou que a decisão altera de forma repentina o ambiente em que Léo foi criado desde a morte da mãe, ignorando os vínculos afetivos construídos com a avó. Robson enfatizou que a avó teve papel fundamental na criação, inclusive cuidando da saúde do neto, que tem diabetes tipo 1. Ele reforçou que a decisão ainda é temporária e que a avó irá apresentar provas no decorrer do processo. “Ela demonstrará seu papel insubstituível no cuidado, na saúde e na estabilidade emocional do neto”, destacou.

Outro ponto criticado pela equipe jurídica de Dona Ruth foi a exposição pública do processo por parte de Murilo Huff. Segundo o advogado, transformar uma questão familiar tão sensível em pauta de redes sociais é “fere não apenas a ética processual, mas a dignidade e o direito à privacidade do menor”. A família materna entende que o caso ganhou contornos midiáticos indevidos, o que tem impactado emocionalmente o menino e os familiares.

Em entrevista, Dona Ruth desabafou sobre a dor de perder novamente o convívio com o neto. “Estamos vivendo tudo de novo. Chega a ser cruel com a criança e conosco”, lamentou. Ela comparou a decisão a um novo luto, ressaltando que “visitação absurda de 15 em 15 dias” é dolorosa para toda a família. O processo segue em andamento, com a expectativa da defesa de reverter a decisão com novas provas.