Agenda 2030: energia limpa para todos ainda é uma promessa distante: Nova perspectiva
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Novos detalhes sobre agenda 2030 vêm à tona. em países na região central da áfrica, a situação é ainda mais crítica: na república centro-africana, no chade e no congo, por exemplo, o acesso à energia alcança menos de 10% da população Segundo fontes, embora a taxa global de acesso à energia elétrica tenha atingido 92%, o ritmo atual é insuficiente:...
Saiba mais: Cinco anos antes do prazo final da agenda 2030 da onu, o mundo ainda está distante de atingir o objetivo de desenvolvimento sustentável número 7 (ods 7), que busca garantir acesso universal à energia limpa, confiável e sustentável. é o que revela a nova edição do tracking sdg7: the energy progress report, produzido numa parceria entre a agência internacional de energia (iea, do inglês), o banco mundial, a agência internacional de energia renovável (irena, do inglês), a organização mundial de saúde (oms) e a divisão de estatística das nações unidas (unsd, do inglês). Continue lendo para saber mais.
Segundo
É essencial notar que segundo o documento, 666 milhões de pessoas ainda vivem sem acesso à eletricidade — a maioria delas situada em áreas rurais da áfrica subsaariana, onde o crescimento populacional tem superado os avanços na eletrificação. em países na região central da áfrica, a situação é ainda mais crítica: na república centro-africana, no chade e no congo, por exemplo, o acesso à energia alcança menos de 10% da população
Segundo fontes, embora a taxa global de acesso à energia elétrica tenha atingido 92%, o ritmo atual é insuficiente: para cumprir a meta até 2030, o mundo precisaria dobrar sua velocidade de expansão. soluções descentralizadas, como mini e off-grid solares, têm sido apontadas como as mais viáveis para as regiões de difícil acesso.
Novos
A situação é ainda mais crítica no uso de combustíveis limpos para cozinhar, como gás, biogás ou eletricidade. em 2023, 2,1 bilhões de pessoas ainda dependiam de lenha, carvão e outros combustíveis poluentes, principalmente nos países menos desenvolvidos. o relatório estima que, mantido o ritmo atual, quase 1,8 bilhão de pessoas ainda estarão nessa situação em 2030.
É essencial notar que a eficiência energética, por sua vez, também apresenta progresso tímido. a intensidade energética global caiu 2,1% em 2022, mas será preciso dobrar esse desempenho até 2030 para atender à meta da onu e do acordo de paris
Saiba
Especialistas apontam que quando se trata de energias renováveis, a participação na matriz energética global segue crescendo, mas ainda menos do que o necessário. em 2022, fontes limpas representaram 17,9% do consumo final de energia e 30% da eletricidade consumida no mundo. a meta estabelecida na cop28 de triplicar a capacidade global até 2030 exigirá esforço adicional, já que países em desenvolvimento ainda têm, em média, três vezes menos capacidade instalada por habitante do que os países desenvolvidos.
O financiamento segue como um dos principais gargalos: os fluxos internacionais de recursos públicos para energia limpa cresceram 29% em 2023, chegando a us$ 21,6 bilhões, mas ainda estão abaixo do pico de 2016, de us$ 28,4 bilhões. a maioria dos investimentos é baseada em dívida — um modelo que dificulta o acesso dos países mais vulneráveis ao capital necessário para a transição energética.
Vale destacar que para alcançar o ods 7, será necessário quadruplicar os investimentos em energia limpa até 2030, segundo estimativas da irena e da iea, totalizando até us$ 4,5 trilhões anuais. a meta só será viável com políticas públicas ambiciosas, cooperação internacional e atenção especial aos países que estão ficando para trás
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