Bebê de 35 dias morre durante consulta médica de rotina; pai se pronuncia

Polícia investiga morte de bebê de 35 dias durante consulta médica de rotina em Vila Velha, ES; saiba detalhes sobre o caso!
Um bebê de 35 dias morreu na manhã da última segunda-feira, 21/07, durante uma consulta de rotina. O caso aconteceu em uma clínica particular no Centro de Vila Velha, na Grande Vitória.
De acordo com a Polícia Militar, o pai da criança disse que levou o filho para uma consulta, já que ele estava com suspeita de refluxo. Durante o atendimento, o médico percebeu que o bebê apresentou dificuldade para respirar e perdeu a frequência cardíaca. O profissional tentou reanimá-lo e acionou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), mas a criança não resistiu.
Pai do bebê se pronuncia
Em um áudio compartilhado em um grupo de WhatsApp, o pai contou que o herdeiro foi colocado de cabeça para baixo depois de mamar, debaixo da torneira. “Meu filho chegou saudável na clínica e foi pra consulta, o médico pegou meu filho e pôs de cabeça pra baixo, ele tinha acabado de mamar, e colocou debaixo da torneira com água gelada, batendo nele, e falou, banho menino, a gente dá sim. Agora meu filho tá morto”, relatou.
No depoimento à polícia, divulgado pelo o site G1, o pai afirma ter percebido o filho com tom de pele roxo e com aparência diferente. O médico teria colado o neném na mesa, de barriga para cima, para ouvir os batimentos cardíacos.
A declaração de óbito aponta como causa da morte 'edema agudo de pulmão', devido a 'broncoaspiração de conteúdo gástrico'.
Veja a nota da defesa do médico
A defesa criminal do médico [...] informa que ele prestou atendimento imediato ao bebê de um mês de vida que passou mal durante consulta realizada em sua clínica particular. O profissional permaneceu ao lado da criança, realizando os procedimentos necessários e monitorando os sinais vitais, até a chegada da equipe do SAMU.
O bebê ainda apresentava sinais de vida no momento em que o SAMU assumiu o atendimento, sendo o próprio serviço de urgência quem solicitou que o médico se afastasse, a fim de garantir a condução autônoma dos protocolos de emergência.
Com mais de 40 anos de atuação na pediatria, o médico nega com veemência a alegação de que teria colocado o bebê “de cabeça para baixo”. Tal versão será refutada por provas documentais, visuais e testemunhais, que demonstram a correção do atendimento prestado.
O profissional lamenta profundamente o falecimento da criança, expressa sua solidariedade à família, e informa que também se encontra emocionalmente abalado com os acontecimentos.
Ainda assim, reitera seu compromisso com a verdade, com a ética médica e com o total esclarecimento dos fatos, mantendo-se à disposição para colaborar com a investigação.
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