Conflito em Gaza: Infantino afirma que FIFA não deve interferir na política

Por Guilherme Silva 02/10/2025 às 19:18 👁️ 0 visualizações 💬 0 comentários
Conflito em Gaza: Infantino afirma que FIFA não deve interferir na política

Conflito em Gaza: Infantino afirma que FIFA não deve interferir na política

Durante reunião realizada na sede da Fifa, em Zurique, o presidente Gianni Infantino declarou, nesta quinta-feira (2/10), que a entidade não tem competência para lidar com questões políticas internacionais. O pronunciamento ocorreu em meio a pressões crescentes para que a Federação Israelense de Futebol seja suspensa de competições oficiais por causa do conflito em Gaza.

Fifa

Na abertura do encontro, Infantino mencionou “a situação atual em Gaza” e destacou o papel do esporte como um fator de integração. “O poder do futebol é unir as pessoas em um mundo dividido, oferecendo uma mensagem de paz e unidade”, afirmou, em comunicado divulgado pela organização.

Na abertura do encontro, Infantino mencionou “a situação atual em Gaza” e destacou o papel do esporte como um fator de integração. - Guilherme Silva

O dirigente reforçou que a entidade máxima do futebol tem limitações quanto às demandas apresentadas. “A Fifa não pode resolver problemas geopolíticos, mas pode e deve promover o futebol em todo o mundo, explorando seus valores unificadores, educacionais, culturais e humanitários”, declarou.

Gaza

Apesar da menção à guerra, a nota da Fifa não citou Israel ou sua federação, mesmo diante de apelos para sua exclusão em meio às Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026.

Ainda nesta quinta, Infantino recebeu o presidente da Federação Palestina de Futebol (PFA), Jibril Rajub, na sede da entidade. O encontro foi registrado pelo próprio dirigente em suas redes sociais. “Parabenizo o presidente Rajub e a PFA por sua resiliência durante este período”, escreveu, ao publicar imagens da reunião.

Infantino

A pressão por medidas contra Israel tem crescido nas últimas semanas. A Anistia Internacional pediu a suspensão da federação do país, apontando a “devastação” em Gaza e a continuidade da expansão de assentamentos na Cisjordânia. Três especialistas independentes da ONU também solicitaram à Fifa e à Uefa a exclusão da seleção israelense, citando “graves violações de direitos humanos”.

No mesmo sentido, a presidente da federação norueguesa, Lise Klaveness, defendeu que haja igualdade de critérios em relação a sanções aplicadas no passado. “Pessoalmente, acho que se a Rússia for excluída, Israel também deveria ser”, disse em um podcast, lembrando que, poucos dias após a invasão da Ucrânia em 2022, Fifa e Uefa suspenderam seleções e clubes russos, decisão que permanece em vigor.

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