Dança das cadeiras: Brasileirão 2025 já iguala maior média de mudanças de técnico desde 2006

Por Guilherme Silva 24/09/2025 às 18:05 👁️ 0 visualizações 💬 0 comentários
Dança das cadeiras: Brasileirão 2025 já iguala maior média de mudanças de técnico desde 2006

Dança das cadeiras: Brasileirão 2025 já iguala maior média de mudanças de técnico desde 2006

A eliminação do Fluminense na Copa Sul-Americana acelerou mais uma troca no comando técnico do clube. Renato Gaúcho deixou o cargo após o empate diante do Lanús, pouco mais de 24 horas depois da saída de Roger Machado do Internacional. Com isso, o Campeonato Brasileiro de 2025 chegou a 19 mudanças de treinador em 24 rodadas, igualando a marca de 2010 como a maior média de substituições por rodada desde 2006.

Renato

A estatística atual representa 0,79 demissões por rodada. Na prática, significa que, a cada cinco rodadas, quatro técnicos perdem o emprego.

A estatística atual representa 0,79 demissões por rodada. - Guilherme Silva

Desde 2006, quando a Série A passou a ser disputada em pontos corridos com 20 clubes, o recorde de demissões foi registrado em 2010, com 30 trocas ao longo das 38 rodadas. Os anos de 2006 e 2008 aparecem em seguida, ambos com 27 mudanças de comando.

Fluminense

Com 14 rodadas ainda em disputa nesta temporada, entre algumas equipes com 15 ou 16 jogos restantes, o Brasileirão 2025 tem potencial para superar todas essas marcas. Se a média atual se mantiver, o campeonato poderá terminar com 31 mudanças de técnico, o maior número da história da competição.

Entre os 20 clubes da elite, apenas sete mantêm o mesmo treinador desde a primeira rodada: Flamengo (Filipe Luís), Cruzeiro (Leonardo Jardim), Palmeiras (Abel Ferreira), Mirassol (Rafael Guanaes), Bahia (Rogério Ceni), Bragantino (Fernando Seabra) e Ceará (Léo Condé). Curiosamente, cinco desses times estão entre os seis primeiros colocados da tabela.

Entre

Na outra ponta, seis equipes já realizaram duas trocas de treinador nesta edição: Sport (Pepa e António Oliveira), Fortaleza (Vojvoda e Renato Paiva), Juventude (Fábio Matias e Cláudio Tencati), Vitória (Thiago Carpini e Fábio Carille), Santos (Pedro Caixinha e Cleber Xavier) e Fluminense (Mano Menezes e Renato Gaúcho). Entre esses, quatro figuram na zona de rebaixamento, enquanto o time de Neymar ocupa a 14ª posição.

Nos últimos anos, a média de mudanças tem se mantido alta, mas ainda abaixo do patamar de 2010. Em 2023, por exemplo, foram 22 trocas, enquanto em 2024 o número caiu para 17. Em contraste, anos como 2018 (26), 2015 (24) e 2013 (22) reforçam que a instabilidade dos técnicos é uma característica persistente do futebol brasileiro.

Na contramão, algumas edições apresentaram maior estabilidade. O Brasileirão de 2012 registrou apenas 16 mudanças e nove clubes conseguiram manter o mesmo treinador durante toda a temporada, algo raro nos últimos anos.

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