Duralex: o que aconteceu com a marca dos pratos "inquebráveis": Detalhes revelados
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Novos detalhes sobre duralex vêm à tona. Importante mencionar que nos anos 1990, os produtos da duralex já estavam por toda parte: escolas públicas, refeitórios, padarias, lanchonetes e restaurantes por quilo. É essencial notar que a linha âmbar (marrom) — a mais famosa entre os brasileiros — foi descontinuada em 2012.
De acordo com fontes, Poucas marcas conseguiram ser tão onipresentes na vida dos brasileiros no final do século passado quanto a duralex. da merenda escolar ao prato feito no restaurante, ela estava sempre lá — firme, marrom e praticamente inquebrável. Continue lendo para saber mais.
Vale destacar que criada na frança e adotada com entusiasmo no brasil, a vidraria virou símbolo de resistência e praticidade. hoje, vive uma segunda vida nas mãos de colecionadores e fãs de design retrô
Segundo fontes, a duralex foi criada em 1945, no pós-guerra, pela francesa saint-gobain, e ficou conhecida por seu vidro temperado, aquecido a 600 °c e resfriado rapidamente, o que o tornava mais resistente e seguro.
Adicionalmente, em 2011, a operação brasileira passou ao controle da nadir figueiredo, maior fabricante nacional de vidros domésticos, que comprou a santa marina — empresa que produzia os itens da duralex por aqui. desde então, a marca no brasil é totalmente independente da matriz francesa.
É essencial notar que a linha âmbar (marrom) — a mais famosa entre os brasileiros — foi descontinuada em 2012. ainda assim, os produtos seguem presentes no mercado e, principalmente, na memória coletiva
De acordo com informações, hoje, copos e pratos antigos viraram peças de colecionador, encontrados por preços que chegam a 400 reais em sites de revenda.
Enquanto isso, a marca continua ativa com produção local e modelos atualizados em vidro temperado, nas cores transparente e azul.
A origem da resistência
Importante mencionar que a duralex nasceu em la chapelle-saint-mesmin, cidade do centro-norte da frança, logo após a segunda guerra mundial
Segundo fontes, criada pelo grupo saint-gobain, a empresa dominou a técnica do vidro temperado, que dava resistência mecânica e segurança aos produtos: ao quebrar, os pedaços se fragmentavam em pequenas lascas, evitando cortes profundos.
O nome veio do latim dura lex, sed lex (“a lei é dura, mas é a lei”), numa tentativa de posicionar o produto como confiável, rígido, funcional.
Vale destacar que foi essa combinação que transformou a duralex em alternativa viável à porcelana e à louça convencional, especialmente para famílias de menor renda
De acordo com informações, nos anos 1950, a marca começou a ser importada para o brasil. e a explosão veio décadas depois, quando passou a ser fabricada por aqui.
Detalhes sobre De copo francês à mesa brasileira
A produção brasileira começou nos anos 1980 pela santa marina, empresa nacional especializada em vidros. a linha âmbar — pratos, copos e xícaras de vidro marrom — virou referência de durabilidade e presença garantida nas cozinhas da classe média.
Importante mencionar que nos anos 1990, os produtos da duralex já estavam por toda parte: escolas públicas, refeitórios, padarias, lanchonetes e restaurantes por quilo. eram mais baratos, resistentes e podiam ir do fogão à pia sem risco de quebra
De acordo com informações, a duralex chegou a empregar 1.500 pessoas e produziu mais de 130 milhões de unidades ao redor do mundo.
No brasil, a popularidade era tanta que o produto se tornou quase invisível — parte do cotidiano, sem ostentação. até que, silenciosamente, começou a desaparecer das prateleiras.
Crise global, mas não no Brasil
Vale destacar que na matriz francesa, os problemas começaram nos anos 2000
Especialistas apontam que a concorrência chinesa, o aumento dos custos de energia e problemas técnicos com os fornos derrubaram a produção. a empresa entrou em recuperação judicial em 2008 e novamente em 2020, quando perdeu 60% do faturamento com a pandemia.
Em 2021, foi vendida por 3,5 milhões de euros para a international cookware, dona da marca pyrex. para manter os empregos e a produção local, a fábrica foi transformada em uma cooperativa.
Vale destacar que no brasil, a situação era outra. a nadir figueiredo, que já fabricava produtos de vidro há mais de um século, comprou a santa marina e com ela os direitos da duralex em 2011 desde então, controla a marca em toda a américa do sul — com operação independente da frança
A nova Duralex: Saiba mais
De acordo com informações, apesar da crise internacional, a produção brasileira não parou. mas a linha marrom — a mais icônica — foi descontinuada em 2012.
O portfólio atual foca em peças transparentes e azuis. a empresa aposta no apelo nostálgico, mas também na durabilidade como diferencial.
É essencial notar que em 2019, a nadir foi vendida ao fundo americano hig capital por 836 milhões de reais. desde então, passou por um processo de rebranding e agora se apresenta apenas como “nadir”
Vintage virou luxo: Saiba mais
Especialistas apontam que com a saída da linha âmbar das lojas, os itens antigos ganharam novo status. em brechós e sites como olx, os pratos marrom-avermelhados chegam a custar mais de 400 reais. o que antes era sinônimo de simplicidade e praticidade agora virou peça de design retrô.
O fenômeno é alimentado por influenciadores de decoração e por consumidores em busca de memórias afetivas — ou simplesmente produtos mais duráveis do que os de hoje.
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