Eduardo Bolsonaro critica PF após indiciamento ao lado do pai e de Malafaia

Eduardo Bolsonaro critica PF após indiciamento ao lado do pai e de Malafaia
O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) se manifestou nesta quarta-feira (20/8) após ter sido indiciado pela Polícia Federal, ao lado do pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro, e do pastor Silas Malafaia. Os três são acusados de tentar obstruir investigações ligadas à trama golpista de 2023.
Em publicação no X (antigo Twitter), o parlamentar afirmou que tomou conhecimento do relatório da PF pela imprensa e classificou as acusações como infundadas. Segundo ele, sua atuação nos Estados Unidos não teve relação com interferências em processos brasileiros, mas estaria voltada à defesa das “liberdades individuais” por meio da via legislativa, com destaque para o projeto de anistia em tramitação no Congresso.
Eduardo
Eduardo também criticou o fato de o relatório não apontar autores diretos do suposto crime. Ele ironizou a linha de investigação, citando nomes como Donald Trump e Marco Rubio. “Se a tese da PF é de que haveria intenção de influenciar políticas de governo, o poder de decisão não estava em minhas mãos, mas sim em autoridades americanas. Por que, então, a PF não os incluiu como autores? Omissão? Falta de coragem?”, questionou.
O deputado argumentou ainda que, vivendo sob jurisdição norte-americana, estaria amparado pela Primeira Emenda da Constituição dos Estados Unidos, que garante liberdade de expressão e o direito de peticionar demandas ao governo local.
Outro ponto levantado por ele foi a divulgação de mensagens privadas apreendidas pela investigação. “É lamentável e vergonhoso ver a Polícia Federal tratar como crime o vazamento de conversas absolutamente normais entre pai e filho e seus aliados. O objetivo é evidente: não se trata de justiça, mas de provocar desgaste político”, afirmou.
Federal
Eduardo concluiu sua manifestação de forma irônica, dizendo que, se o motivo do indiciamento for “lutar contra a ditadura brasileira”, então se declara culpado “de antemão”.
“Nota de Esclarecimento – Eduardo Bolsonaro
Tomei conhecimento, pela imprensa, do relatório divulgado pela Polícia Federal e considero importante esclarecer alguns pontos:
Bolsonaro
Minha atuação nos Estados Unidos jamais teve como objetivo interferir em qualquer processo em curso no Brasil. Sempre deixei claro que meu pleito é pelo restabelecimento das liberdades individuais no país, por meio da via legislativa, com foco no projeto de anistia que tramita no Congresso Nacional.
Causa espanto que a Polícia Federal (PF) aponte supostos partícipes de um crime absolutamente delirante, mas não identifique os autores. Se a tese da PF é de que haveria intenção de influenciar políticas de governo, o poder de decisão não estava em minhas mãos, mas sim em autoridades americanas, como o presidente Donald Trump, o Secretário Marco Rubio ou o Secretário do Tesouro Scott Bessent. Por que, então, a PF não os incluiu como autores? Omissão? Falta de coragem?
Vivo sob a jurisdição americana e, portanto, plenamente amparado pela Primeira Emenda da Constituição dos Estados Unidos, que assegura não apenas a liberdade de expressão, mas também o direito de peticionar nossas demandas ao governo que rege a nossa jurisdição.
É lamentável e vergonhoso ver a Polícia Federal tratar como crime o vazamento de conversas privadas, absolutamente normais, entre pai e filho e seus aliados. O objetivo é evidente: não se trata de justiça, mas de provocar desgaste político.
Se o meu “crime” for lutar contra a ditadura brasileira, declaro-me culpado de antemão.”
Fofoca de qualidade é assim mesmo!
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