Estádios mais seguros e lotados: entenda o impacto do reconhecimento facial no futebol

Estádios mais seguros e lotados: entenda o impacto do reconhecimento facial no futebol
A média de público no Campeonato Brasileiro deste ano apresentou crescimento significativo após a obrigatoriedade do sistema de reconhecimento facial nos estádios das equipes da Série A, conforme estabelecido pela Lei Geral do Esporte (Lei 14.597/2023). O índice subiu de 24.570 para 27.066 torcedores por partida, considerando as dez rodadas desde a implantação geral da tecnologia em arenas com capacidade superior a 20 mil pessoas, iniciada na rodada 12, em 12 de junho. O levantamento foi realizado com base nos borderôs publicados pelos clubes no site da CBF.
Arena
Exemplos que comprovam o efeito
Casos emblemáticos incluem os clubes cearenses na Arena Castelão. O Fortaleza registrou aumento da média de público de 17.119 para 25.964, enquanto o Ceará saltou de 29.211 para 34.821. Estádios menores, como o Alfredo Jaconi, do Juventude, e a Vila Belmiro, também adotaram o sistema por iniciativa própria. No Santos, a implementação começou em junho de 2024 e foi concluída integralmente no fim do ano, com todos os acessos controlados por reconhecimento facial, gerando crescimento na média de público de 15.172 para 25.940, impulsionada por partidas realizadas no Morumbis.
Santos
Segurança e conforto: a dupla do futuro
Marcelo Teixeira, presidente do Santos, destacou os benefícios da tecnologia: “O reconhecimento facial é um avanço fundamental no combate à atuação de cambistas e na garantia de mais conforto e segurança para os nossos torcedores e sócios. Já notamos uma melhora significativa neste aspecto em 2025, e também uma economia relevante ao reduzirmos fraudes nos acessos ao estádio.”
Colo
A tecnologia também colaborou com a segurança, permitindo que a Polícia Militar de São Paulo prendesse oito homens procurados pela Justiça na Neo Química Arena e que a Arena Castelão bloqueasse pelo menos 500 tentativas de torcedores do Colo-Colo de acessar irregularmente a partida pela Libertadores.
Eficiência que transforma estádios
Especialistas reforçam a eficácia do sistema. Tironi Paz Ortiz, CEO da Imply, empresa responsável pela implantação em diversos estádios, explica: “O ingresso físico ou digital passou a ser o rosto da pessoa, por meio de um único CPF. Ou seja, o reconhecimento é imediato, automático, e muitas arenas já possuem parcerias com órgãos de segurança pública integrados nacionalmente, o que traz, em fração de segundos, quem está dentro do estádio.”
Victor Grunberg, vice-presidente do Internacional, acrescenta: “É uma forma eficaz de controle de segurança, porque é possível identificar todas as pessoas que estão ali e evitar que esteja num evento privado, que é o futebol, pessoas que têm um conflito com a lei e que potencialmente podem causar problemas dentro do estádio.”
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