Exclusivo: Por que a tarifa de 20% de Trump sobre a Indonésia não assustou os mercados
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Novos detalhes sobre exclusivo vêm à tona. Por outro lado, a percepção é de que a faixa entre 15% e 20% se tornou um novo parâmetro nas negociações conduzidas pela casa branca. a leitura predominante entre analistas e gestores é que, embora a tensão comercial ainda exista, o fato de os termos estarem mais claros reduz a incerteza e, com...
Confira como O acordo comercial entre os estados unidos e a indonésia, anunciado nesta semana pelo presidente donald trump, foi recebido com relativa tranquilidade pelos mercados, embora ainda não tenha sido confirmado oficialmente por jacarta. Veja os detalhes a seguir.
Vale destacar que a tarifa de 19% sobre os produtos indonésios, que em outro momento teria sido vista como punitiva, agora é interpretada como uma taxa “negociável” e, até mesmo, esperada, de acordo com fontes ouvidas pela agência bloomberg
De acordo com informações, os ativos asiáticos operaram de forma mista nesta quarta-feira, 16, após o anúncio. o mercado da indonésia subiu levemente, com investidores avaliando que a alíquota de 19% ficou bem abaixo dos 32% inicialmente ameaçados por trump.
No vietnã, o movimento foi semelhante: os papéis seguem em alta desde que, no início de julho, o presidente americano afirmou ter fechado um acordo semelhante com o país.
Nova estratégia dos EUA: Uma nova visão
É essencial notar que a reação contrasta com o colapso dos mercados ocorrido em abril, quando as chamadas tarifas do “dia da libertação” anunciadas por trump derrubaram até ativos considerados seguros, como os títulos do tesouro dos eua. a pressão foi tamanha que o governo se viu obrigado a pausar as medidas poucos dias depois
Segundo fontes, desde então, os mercados passaram a encarar essas tarifas mais como uma estratégia de barganha do que como ameaça real. indicadores de volatilidade, como o ice bofa move index, que mede a volatilidade dos títulos do tesouro americano, recuaram para mínimas históricas.
Por outro lado, a percepção é de que a faixa entre 15% e 20% se tornou um novo parâmetro nas negociações conduzidas pela casa branca. países como índia e vietnã chegaram a tentar negociar taxas bem abaixo disso, mas o governo americano tem sinalizado que essa será a faixa “padrão” para a maioria dos parceiros comerciais.
Vale destacar que especialistas apontam que, bem como os acordos fechados com o reino unido e o vietnã, o pacto com a indonésia reforça essa tendência. a leitura predominante entre analistas e gestores é que, embora a tensão comercial ainda exista, o fato de os termos estarem mais claros reduz a incerteza e, com isso, a volatilidade nos mercados asiáticos
Reação dos mercados
Especialistas apontam que rajeev de mello, gestor da gama asset management, afirmou à bloomberg que as bolsas reagiram com relativa calma porque a previsibilidade trouxe alívio aos investidores.
Ainda assim, ele alerta que uma tarifa de 20% nos estados unidos representa um nível mais elevado do que se imaginava semanas atrás, o que pode ter implicações mais amplas adiante.
Vale destacar que já audrey goh, chefe de alocação da standard chartered wealth management, afirmou à bloomberg tv que a sequência de acordos com países asiáticos tende a reduzir a incerteza marginal no comércio e pode beneficiar ativos da ásia frente a outras regiões
Especialistas apontam que outros analistas destacam que o mercado global está menos sensível ao noticiário sobre tarifas do que em ciclos anteriores. estratégias do bank of america apontam que o temor dos investidores sobre a retórica comercial de trump tem perdido força, mesmo com a ampliação do escopo das tarifas.
Segundo pesquisa recente do banco, 70% dos gestores consultados acreditam que o impacto potencial sobre as economias e os mercados asiáticos será apenas levemente negativo, o maior nível de otimismo desde dezembro.
Tô de cara com essas revelações!
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