Fux diz que não há provas sobre reunião da “minuta do golpe” e alivia Bolsonaro na trama golpista

Fux diz que não há provas sobre reunião da “minuta do golpe” e alivia Bolsonaro na trama golpista
Bolsonaro
O ministro Luiz Fux questionou a participação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) nos ataques contra o sistema eleitoral. Além disso, segundo o ministro, não há provas que possam comprovar que Bolsonaro usou a Polícia Rodoviária Federal para impedir a ida de eleitores às urnas no dia da votação. O ministro também alegou que a Procuradoria-Geral da República (PGR) não provou que o ex-presidente usou a chamada Abin Paralela para espionar adversários políticos.
Federal
Fux afirmou, ainda, que a PGR aponta uma suposta reunião entre Bolsonaro e Filipe Martins no Palácio da Alvorada e um documento produzido pelo grupo, entretanto, diz que a acusação não teve sucesso na indicação exata de qual documento teria sido apresentado ou discutido, afastando assim, a teoria do Ministério Público de que a reunião teria tratado sobre a chamada “minuta do golpe”.
Presidente
“Então agora, diz o colaborador Mauro Cid, então agora em termos de data eu não me lembro bem como foi, mas me parece que foi uma, duas, no máximo três reuniões, talvez duas, e que foi levado um desse documento ao Presidente”, citou Fux sobre parte do depoimento de Cid.
O ministro ressaltou que “a execução das medidas previstas nessa minuta (do golpe) dependeria de atos preparatórios envolvendo diversas outras autoridades, além do Presidente da República, o Estado de Sítio depende de pré-autorização do Congresso, da Constituição Federal, além de para o Senado. É inegável que a minuta precisaria passar por inúmeras providências para que se gerasse uma tentativa com violência e grave ameaça”, disse.
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