Giovana Cordeiro detalha consequências físicas e emocionais após relatar abuso

Giovana Cordeiro, aos 28 anos, rompe o silêncio para falar de abuso sexual, traumas físicos e o poder da cura emocional
Aos 28 anos, Giovana Cordeiro, atualmente no ar como Bárbara na novela Dona de Mim, rompeu o silêncio ao relatar para O Globo ter sido vítima de estupro aos 18 anos, por um colega de trabalho após aceitar carona de gravação
O que aconteceu
Depois de um dia de gravações, Giovana aceitou a carona oferecida por um colega. "Cochilei no carro. Acordei na garagem da casa dele", conta a atriz; segundo ela, aquilo que parecia “mais seguro” se transformou em um pesadelo: ele insistiu em ter relações sexuais sem seu consentimento.
Reconhecimento tardio do trauma
A atriz relata ter demorado cerca de cinco anos para perceber a gravidade do ocorrido – a partir de infecções recorrentes e sintomas físicos ligados ao estresse emocional. “Era como se o meu corpo quisesse me punir ou me alertar para uma necessidade de cura de uma culpa que eu não tinha”
Apoio e processo de cura
Natália, irmã mais velha de Giovana, foi peça-chave no suporte emocional. Embora tentada a expor o agressor, ela esperou o momento certo, respeitando o tempo da vítima em seu processo de cura.
Contextualização & Cenário
Violência sexual entre colegas: infelizmente, os abusos praticados em ambientes profissionais não são raros. A desconstrução de narrativas que culpabilizam a vítima é parte vital do enfrentamento.
Sinais físicos e psicológicos tardios: traumas muitas vezes se manifestam tardiamente – distúrbios físicos, medos ou infecções recorrentes são sinais que pedem acolhimento e apoio.
A importância da escuta e do apoio familiar: como mostra o caso de Natália, uma rede segura é essencial para reconstrução e denúncia.
Repercussão no meio artístico: falas assim encorajam outras pessoas a falarem. A iniciativa de Giovana pode gerar mobilizações por políticas de proteção nos bastidores.
O depoimento de Giovana fortalece o debate sobre violência sexual em ambientes de trabalho — ainda mais em áreas onde relações próximas são comuns, como no entretenimento. Sua coragem ao compartilhar dados sobre o impacto físico e emocional reforça a urgência por redes de apoio e mudanças estruturais.
Veja o desabafo
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