Herdeiro de Luizinho Drumond sofre atentado na Barra da Tijuca, no Rio

Por Redação Contigo! Publicado em 11/07/2025, às 14h21 👁️ 0 visualizações 💬 0 comentários
Herdeiro de Luizinho Drumond sofre atentado na Barra da Tijuca, no Rio

Vinícius Drumond, ligado ao jogo do bicho e investigado por crimes como furto de petróleo, foi alvo de tiros enquanto trafegava na Barra da Tijuca

Vinícius Drumond, filho do falecido contraventor Luizinho Drumond, foi alvo de um atentado a tiros na manhã desta sexta-feira (11/07), na Avenida das Américas, na Barra da Tijuca, zona Oeste do Rio de Janeiro. O caso ocorreu apenas três dias após ele ter sido anunciado como novo patrono da escola de samba “Em Cima da Hora”. A polícia investiga a motivação do ataque, que reacende os alertas sobre as disputas de poder nos bastidores do jogo do bicho no estado.

Ligado à antiga liderança da Imperatriz Leopoldinense, onde atuou como vice-presidente executivo, Vinícius é apontado por autoridades como um dos nomes da nova geração à frente do jogo do bicho. Após a morte de seu pai em 2020, ele teria assumido protagonismo na reorganização de territórios da contravenção no Rio, especialmente em áreas como a Zona Sul e a Tijuca — antes sob domínio de grupos rivais.

Ligado à antiga liderança da Imperatriz Leopoldinense, onde atuou como vice-presidente executivo, Vinícius é apontado por autoridades como um dos nomes da nova geração à frente do jogo do bicho. - Redação Contigo!

Investigado por furto de petróleo e disputas territoriais

Vinícius Drumond foi o principal alvo da Operação Ouro Negro, que apura o furto de petróleo bruto de dutos subterrâneos com posterior revenda clandestina para usinas de asfalto. Segundo a investigação, ele seria o mentor intelectual do esquema. Além disso, seu nome já apareceu em outras investigações criminais relacionadas a confrontos internos no jogo do bicho, especialmente com o grupo de Bernardo Bello.

Em 2014, chegou a ser citado em apurações sobre o assassinato do advogado Rodrigo Crespo, embora nunca tenha sido formalmente acusado. Mais recentemente, investigações da Polícia Civil o relacionam ao avanço territorial promovido pelos contraventores Rogério Andrade (atualmente preso) e Adilsinho (foragido), que teriam contado com o apoio de Vinícius para assumir zonas anteriormente comandadas por Miro Garcia.

Relação com o carnaval e tentativa de retomada pública

Mesmo com os históricos de investigação e violência ao redor de seu nome, Vinícius voltou a aparecer no cenário carnavalesco ao ser anunciado como patrono da Em Cima da Hora. Sua ligação com o carnaval vem desde os tempos em que atuava ao lado do pai na Imperatriz Leopoldinense, uma das principais agremiações do Grupo Especial.

O atentado reacende discussões sobre os bastidores das escolas de samba e suas conexões históricas com figuras ligadas ao jogo do bicho. A polícia segue apurando os desdobramentos do caso e as possíveis motivações do ataque, que poderia estar relacionado tanto a conflitos pessoais quanto a disputas pelo controle da contravenção.

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