HORROR! Pai descobre que filha participa de desafios mortais em grupo online

Por Rebecca Rachel Publicado em 28/07/2025, às 19h22 👁️ 0 visualizações 💬 0 comentários
HORROR! Pai descobre que filha participa de desafios mortais em grupo online

Empresário descobre que filha, de apenas 12 anos, esteve envolvida em desafios sombrios de automutilação após perder a mãe para o câncer; entenda

O empresário Paulo jamais imaginou que sua filha Júlia, de apenas 12 anos, estivesse envolvida em algo tão sombrio. Após perder a mãe para o câncer, a jovem parecia lidar bem com o luto: fazia terapia, tirava boas notas, tinha amigos e uma rotina que, à primeira vista, parecia saudável. No entanto, por trás da aparente normalidade, ela escondeu feridas literalmente.

Os sinais

Paulo só viu os sinais quando notou cortes no corpo da filha. Inicialmente, os machucados estavam associados ao luto, mas a gravidade da situação só ficou clara mais tarde, durante uma crise emocional da adolescente. A funcionária da casa, a pedido do pai, checou o celular da menina e o que deixou todos em choque.

Paulo só viu os sinais quando notou cortes no corpo da filha. - Rebecca Rachel

Através do Roblox, uma popular plataforma de jogos online, Júlia foi convidada a entrar em um grupo no Discord, aplicativo usado por comunidades virtuais, especialmente gamers. Lá, participou de desafios conhecidos como “lulz”, uma espécie de “mestre enviado”, mas com comandos violentos e perigosos. As ordens envolvem automutilação, como cortar a própria pele, aplicar perfume nos danos, beber água privada e até tatuar símbolos extremistas. “Era uma mistura de vilã e vítima, de tristeza e euforia”, relembra Paulo.

A virada de Chave

O ponto de virada aconteceu quando, em meio a uma crise, a menina fez um pedido direto: “Pai, me interna”. Ocorreu, ele acionou a psiquiatra e levou a filha ao hospital. No estacionamento, ao vasculhar mais detalhadamente o celular dela, Paulo encontrou a palavra “lulz”. Desconfiado, pesquisou o termo e descobriu reportagens que denunciavam grupos virtuais que incentivavam a automutilação entre adolescentes.

O peso da culpa...

Eu me culpo por ter dado o celular cedo demais, por não ter monitorado. Mas não adianta só se sentir preocupado. É preciso reagir e ajudar, afirma. Hoje, Júlia está em casa, segue em tratamento e voltou à escola. 

O episódio mudou completamente a forma como Paulo lida com a tecnologia. Esse pudor de não pegar o celular dela foi um dos meus maiores erros. O pai tem que ter a senha. Tem que saber não que o filho está metido.

O relato de Paulo se conecta com os alertas do psicólogo social Jonathan Haidt, autor de A Geração Ansiosa. Haidt alerta sobre os riscos do uso precoce e irrestrito de redes sociais. “Quando adolescentes são internados e perdem o acesso às telas, geralmente aparecem sinais de melhoria em 15 a 20 dias”, afirma. “Quem muda de hábitos volta à vida, porque recupera a atenção”, conclui.

A inspiração para o livro

Aconteceu com Minha Filha é o relato real, contado sob pseudônimo, de um pai que enfrentou um dos piores pesadelos da era digital: ver sua filha envolvida com comunidades tóxicas online, se automutilar, simular um enforcamento e passar por internações em hospitais e clínica psiquiátrica.

O livro foi lançado dia 31 de maio de 2025 e visa trazer a tona essa temática cada vez mais real na sociedade bem como despertar pais para estarem atentos e mostrar-lhes como lidar com tais situações.

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