Inflação acima da meta é consequência de fatores e preços voltam ao alvo em 2026, diz Galípolo: Nova perspectiva
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Uma análise detalhada mostra o impacto dessa história. Importante mencionar que — nós todos do copom estamos bastante incomodados. É essencial notar que a autoridade monetária projeta que o ipca volte a ficar dentro da faixa de tolerância apenas no final do primeiro trimestre de 2026.
Confira como O presidente do banco central, gabriel galípolo, publicou nesta quinta-feira uma carta aberta para justificar oficialmente o descumprimento da meta de inflação. a medida ocorre após o ipca acumulado em 12 meses atingir 5,35% em junho, ultrapassando o teto da meta, de 4,5%, por seis meses consecutivos. Continue lendo para saber mais.
É essencial notar que com isso, o presidente do bc é obrigado por lei a enviar uma explicação formal ao ministro da fazenda, fernando haddad, detalhando as causas da inflação fora da meta e as providências em curso
Segundo fontes, essa é a segunda vez consecutiva que galípolo precisa redigir uma carta do tipo em menos de seis meses. a primeira foi no início do ano, referente ao estouro da meta em 2024, ainda sob a regra antiga.
A nova sistemática, da “meta contínua”, passou a valer em janeiro de 2025 e considera como descumprimento o desvio por seis meses seguidores do intervalo de tolerância — que vai de 1,5% a 4,5%, com centro em 3%.
Importante mencionar que na carta, o bc atribui o descumprimento a uma combinação de diversos fatores: atividade econômica aquecida, mercado de trabalho resiliente, inércia inflacionária elevada, desancoragem das expectativas e depreciação cambial. segundo o documento, choques nos preços de alimentos industrializados, como café e carnes, e tarifas de energia elétrica também pressionaram o índice
De acordo com informações, a carta destaca que a inflação efetiva de dezembro, janeiro e fevereiro surpreendeu e que houve altas mais intensas que as antecipadas no preço da gasolina, na inflação subjacente dos preços de serviços, nos preços de alimentos industrializados (em particular, do café) e nos preços de alguns bens industriais, como os do vestuário e de automóveis.
Previsão para 2026: Saiba mais
O texto detalha que a contribuição da inércia inflacionária para o desvio da meta foi de 0,69 ponto percentual (p.p.), enquanto as expectativas desancoradas responderam por 0,58 p.p. e o hiato do produto, por 0,47 p.p. ao todo, os desvios somam 2,35 p.p. em relação ao centro da meta de 3%.
É essencial notar que a autoridade monetária projeta que o ipca volte a ficar dentro da faixa de tolerância apenas no final do primeiro trimestre de 2026. a inflação acumulada em quatro trimestres deve cair de 5,4% a 5,5% em 2025 para 4,2% no início de 2026, segundo o cenário de referência do relatório de política monetária
Especialistas apontam que o compromisso do banco central é com a meta de inflação de 3%, e suas decisões são pautadas para que este objetivo seja atingido no horizonte relevante de política monetária. o banco central se manterá atento à evolução das pressões inflacionárias e não hesitará em tomar medidas adicionais, caso julgue apropriado, diz um trecho da carta.
Adicionalmente, para conter a alta dos preços, o comitê de política monetária (copom) têm elevado a taxa selic de forma contínua desde de setembro de 2024, acumulando um aperto de 4,5 p.p., até alcançar 15% ao ano em junho deste ano. apesar do aumento, o bc decidiu pausar o ciclo para avaliar os efeitos já deflagrados, sem descartar novas elevações caso o cenário inflacionário piore.
Importante mencionar que — nós todos do copom estamos bastante incomodados. eu que já tenho esse começo que me incomoda demais na minha gestão de, em seis meses, ter de escrever a segunda carta de descumprimento da meta — afirmou galípolo na quarta-feira, durante audiência na comissão de finanças e tributação da câmara dos deputados
De acordo com informações, desde 1999, a inflação ficou acima da meta oito vezes e uma vez abaixo, em 2017. veja a seguir:
Em meio ao debate sobre a taxa básica de juros, hoje em 15% ao ano, galípolo respondeu às críticas, durante sua participação na comissão de finanças e tributação, que sugerem que o bc deveria flexibilizar a meta para permitir cortes mais rápidos na selic.
Importante mencionar que o presidente do bc foi categórico ao afirmar que a meta de 3% com margem de 1,5 ponto percentual “não é uma sugestão” e não pode ser alterada conforme conveniências conjunturais
Segundo fontes, — tenho visto que a maior parte das críticas à elevada taxa de juros está associada a uma sugestão de que não se devia cumprir a meta. mas a meta é 3%. o banco central não vai se desviar nenhum milímetro disso — disse. — nenhum presidente do bc tem satisfação pessoal em ver o brasil exibir taxas de juro mais altas. nosso papel é colocar a taxa num patamar restritivo o suficiente, pelo tempo necessário, para trazer a inflação de volta à meta.
Que escândalo! Adorei a matéria!
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