Jovem de 17 anos é morto após espancamento brutal em ataque com suspeita de homofobia

Por Redação Contigo! Publicado em 08/07/2025, às 10h00 👁️ 0 visualizações 💬 0 comentários
Jovem de 17 anos é morto após espancamento brutal em ataque com suspeita de homofobia

Alvo constante de ofensas homofóbicas por parte de colegas, Fernando Vilaça, de 17 anos, foi morto após um espancamento brutal; caso segue em investigação

Até onde vai o ódio do ser humano? Essa é a pergunta que ecoa após Fernando Vilaça, jovem de apenas 17 anos, ter sido espancado até a morte por um grupo de colegas da escola que o ofendiam com ataques homofóbicos.

O menino foi morto na Rua Três Poderes, no bairro Gilberto Mestrinho, Zona Leste de Manaus. O assassinato aconteceu na quarta-feira (03/07) e sua morte foi declarada na manhã de sábado (05/07). A entrada do corpo no Instituto Médico Legal (IML) foi registrada às 13h30 do mesmo dia.

O menino foi morto na Rua Três Poderes, no bairro Gilberto Mestrinho, Zona Leste de Manaus. - Redação Contigo!

Como aconteceu a crueldade?

Segundo informações, Fernando Vilaça havia saído de casa para comprar leite a pedido da mãe, mas voltou no meio do caminho ao perceber que estava sendo observado por um grupo de meninos que estavam na rua.

Diariamente, Fernando sofria ofensas como "viadinho" e "viado", e no momento do assassinato, o jovem foi surpreendido pelos "colegas" que o estavam observando. Tentou conversar com eles, mas não adiantou. O jovem foi espancado com socos, chutes e um golpe na cabeça que o fez cair no chão e convulsionar.

A mãe de Fernando relatou que viu todo o caso do portão de casa e correu para socorrer o filho com ajuda de vizinhos. O jovem foi levado com vida ao Hospital e Pronto-Socorro Platão Araújo e depois transferido depois ao João Lúcio, onde passou por cirurgia, porpem, infelizmente não resistou aos graves ferimentos. 

O resultado do IML detectou que a causa da morte foi ocasionada por edema cerebral, traumatismo craniano, hemorragia craniana de forte impacto.

Segundo a mãe do jovem, sua irmã Ana, que é deficiênte, não consegue mais dormir sozinha e sofre todos os dias com saudades do irmão. "Eu não quero mais ficar aqui. O sofá me lembra ele. Ele fazia tarefas escolares ali. Minha filha especial perguta o tempo todo. Dói muito ver a cama dele vazia", desabafa a figura materna de Fernando.

A escola onde a vítima foi brutalmente assassinada se pronunciou e emitiu uma nota de pesar, declarando luto para o 3º ano do Ensino Médio. "Nossa escola está de luto. À família, nossas condoências".

Até o momento o caso é segue sendo investigado pela DEHS como homicídio e as autoridades locais buscam informações sobre os autores do crime e o motivo exato do assassinato, mesmo os relatos de testemunhas serem de motivação homofóbica. 

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