Justiça nega pedido de P. Diddy para adiar julgamento por tráfico sexual

Por Flavia Cirino 19 de Abril de 2025 às 16h38 👁️ 0 visualizações 💬 0 comentários
Justiça nega pedido de P. Diddy para adiar julgamento por tráfico sexual

O rapper e empresário Sean “Diddy” Combs teve, na sexta-feira, 18 de abril, seu pedido de adiamento do julgamento por tráfico sexual negado por um juiz federal dos Estados Unidos. O juiz distrital Arun Subramanian considerou o pedido feito “muito perto da data do julgamento”. O processo segue com a seleção do júri marcada para 5 de maio e as alegações iniciais programadas para o dia 12 do mesmo mês.

Aparência envelhecida de Diddy chama atenção

Aos 55 anos, Combs responde a cinco acusações criminais, incluindo extorsão e tráfico sexual. O magnata do hip-hop declarou-se inocente. Os promotores do gabinete do procurador dos EUA em Manhattan afirmam que Combs se valeu de sua influência na indústria da música para praticar abusos sexuais ao longo de duas décadas, entre 2004 e 2024.

O advogado de defesa, Marc Agnifilo, entrou com o pedido de adiamento na quarta-feira (17), alegando necessidade de mais tempo para montar a estratégia diante das novas acusações apresentadas no início de abril. Agnifilo também requisitou um prazo maior para analisar e obter emails de uma das supostas vítimas, que a defesa considera essenciais.

“Combs não tem direito às comunicações da suposta vítima” - Promotores federais

Justiça avalia se vítimas de P. Diddy vão depor sob pseudônimos

O juiz Arun Subramanian também está considerando outras questões processuais relevantes, como a possibilidade de autorizar o depoimento das vítimas usando pseudônimos. A medida visa garantir a segurança e preservar a integridade das mulheres envolvidas no caso.

Combs, também conhecido pelos nomes artísticos Puff Daddy e P. Diddy, fundou a gravadora Bad Boy Records, com papel decisivo na ascensão de artistas como Mary J. Blige, Faith Evans, Notorious B.I.G. e Usher nas décadas de 1990 e 2000.

Apesar do sucesso no ramo musical, o artista agora enfrenta acusações sérias. De acordo com os promotores, Diddy teria conduzido “performances sexuais gravadas” com a presença de profissionais do sexo masculinos, em eventos denominados “freak offs”. Algumas dessas ocasiões, aliás, envolveram transporte interestadual, o que agravou as acusações de tráfico sexual.

Combs permanece detido no Brooklyn desde setembro, enquanto aguarda o desfecho de um dos processos mais delicados de sua carreira.

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