Malu Mader relembra tumor no fígado aos 25 anos e médico explica riscos: ‘Agressivo’

Curada, Malu Mader relembra tumor benigno no fígado; médico alerta riscos e tratamento
Aos 58 anos, a atriz Malu Mader relembrou no programa Encontro um episódio delicado de sua juventude: a descoberta de um tumor no fígado quando tinha apenas 25 anos. Embora o diagnóstico tenha sido de um tumor benigno, a experiência foi, segundo ela, “traumática” e marcou profundamente sua vida.
Malu
Na época, Malu precisou viajar para Nova Iorque para realizar o tratamento adequado. Hoje, ela encara a situação como uma fase difícil que conseguiu superar.
Em entrevista uma à CARAS Brasil, o oncologista Dr. Jorge Abissamra, especialista em Oncologia Clínica pelo Instituto de Câncer Arnaldo Vieira de Carvalho, explicou que tumores hepáticos podem ser benignos ou malignos, sendo os benignos mais comuns em pessoas jovens.
Mader
“Os tumores malignos, como o carcinoma hepatocelular, são mais raros nessa faixa etária e, geralmente, ocorrem em pacientes com doenças hepáticas prévias, como hepatite ou cirrose. Cada caso precisa ser analisado com cautela, mas felizmente, em pessoas jovens e saudáveis, a maioria dos tumores hepáticos tende a ter comportamento menos agressivo”, afirma. Segundo ele, na maioria dos casos em pessoas saudáveis, esses tumores tendem a ter um comportamento menos agressivo.
O médico também destaca que, embora incomum, mulheres jovens podem desenvolver tumores benignos no fígado, como o adenoma hepático, que pode estar ligado ao uso prolongado de anticoncepcionais.
Jorge
“Não é comum [...] porém, em mulheres jovens, alguns tumores benignos, como o adenoma hepático, podem estar relacionados ao uso prolongado de anticoncepcionais hormonais. Mesmo sendo benignos, o impacto emocional de um diagnóstico de tumor tão cedo na vida é imenso”, ressalta.
Apesar do aumento nos casos de câncer no mundo, uma projeção da OMS indicava que o número de novos casos anuais chegaria a 20 milhões até 2030, marca que já foi atingida em 2022 , o Dr. JorgeAbissamra tranquiliza, destacando os avanços na medicina.
“O tratamento depende do tipo de tumor, tamanho, localização e se há ou não comprometimento de outras áreas do fígado. Tumores benignos pequenos e assintomáticos muitas vezes não exigem cirurgia, apenas acompanhamento clínico. Já tumores maiores, sintomáticos ou com risco de complicações podem exigir cirurgia para remoção. A escolha do tratamento é sempre individualizada, respeitando o perfil clínico e os desejos do paciente”, explica.
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