Marcas demandam mais estratégia, mas área encolhe nas agências, diz estudo global: Nova perspectiva

Por Da Redação 8 de outubro de 2025 👁️ 0 visualizações 💬 0 comentários
Marcas demandam mais estratégia, mas área encolhe nas agências, diz estudo global: Nova perspectiva

A história por trás da notícia revela detalhes surpreendentes. entre as principais limitações da ia, os entrevistados apontam falta de originalidade (61%) e ausência de nuances culturais e emocionais (60%) Segundo fontes, na visão da warc, o estrategista tende a assumir o papel de “guardião da realidade”, responsável por ancorar as ideias no mundo real e manter o senso de...

De acordo com fontes, Em um cenário de incerteza econômica e transformações tecnológicas aceleradas, a estratégia de marketing vive um paradoxo. embora a demanda por orientação estratégica nunca tenha sido tão alta, a área vem perdendo espaço dentro das agências. é o que mostra o relatório the future of strategy 2025, publicado pela warc, plataforma global de inteligência em marketing pertencente ao grupo informa, responsável também pelo cannes lions e effie awards. Continue lendo para saber mais.

Vale destacar que o estudo, realizado com 1. 127 estrategistas de mais de 70 países, a maioria atuando em agências, revela que 80% acreditam que a disciplina está em um ponto de virada para 62%, a estratégia é tratada como algo “descartável” quando há cortes de orçamento, apesar do reconhecimento crescente de sua importância

Vale destacar que o estudo, realizado com 1. - Da Redação

Segundo fontes, “a base econômica da estratégia está se desmanchando, o que é curioso, já que a demanda por ela nunca foi tão alta”, diz tom morton, fundador da consultoria narratory capital.

A percepção é de que, mesmo com o aumento da complexidade no comportamento do consumidor e na fragmentação da mídia, as estruturas internas das agências não acompanharam essa evolução.

Importante mencionar que o relatório aponta que as equipes de estratégia tendem a encolher. apenas 31% dos entrevistados esperam crescimento nos próximos 12 meses, uma queda em relação a 2024, quando 47% tinham essa expectativa a retração ocorre justamente no momento em que mais se exige pensamento estratégico das marcas

Estratégia sob pressão

Especialistas apontam que para ellie bamford, chief strategy officer da vml north america, a perda de relevância tem relação direta com a aversão ao risco.

Além disso, “nos tornamos avessos ao risco, e nossos clientes também. estamos nos escondendo atrás de montanhas de dados e não estamos nos posicionando de forma suficientemente firme. isso reduz nosso valor”, disse.

Importante mencionar que o levantamento também mostra que muitos profissionais consideram migrar para o lado do cliente ou para consultorias independentes. entre os estrategistas mais experientes, 24% afirmam que seu próximo passo deve ser fora das agências

Segundo fontes, o relatório destaca ainda o avanço dos estrategistas independentes, que ganham espaço como alternativa ao modelo tradicional, impulsionados por marcas que buscam times mais flexíveis e especializados.

IA amplia produtividade, mas reforça papel humano

O relatório identifica a inteligência artificial como o principal fator de mudança na rotina dos estrategistas: 76% afirmam ter ampliado o uso de ferramentas de ia no último ano, percentual que chega a 85% na américa do norte.

Vale destacar que as principais aplicações estão em tarefas operacionais, como análise de concorrência (66%), criação de briefings (51%) e identificação de tendências culturais (42%)

De acordo com informações, ainda assim, há dúvidas sobre os efeitos de longo prazo. quase metade (46%) discorda que a ia vá reduzir o valor dos estrategistas, mas 37% acreditam que a tecnologia poderá aprender a dar “saltos estratégicos” — decisões criativas com base em raciocínio não linear.

“o desafio não é resistir à ia nem adotá-la cegamente, mas aprender a trabalhar com ela. trata-se de evoluir nosso papel, não de abdicá-lo”, diz oliver feldwick, chief innovation officer da t&p.

Importante mencionar que mesmo com o avanço da automação e do uso de dados sintéticos, presentes em 38% das pesquisas estratégicas, ante 32% em 2024, o estudo reforça que a pesquisa conduzida por humanos continua essencial. entre as principais limitações da ia, os entrevistados apontam falta de originalidade (61%) e ausência de nuances culturais e emocionais (60%)

Segundo fontes, na visão da warc, o estrategista tende a assumir o papel de “guardião da realidade”, responsável por ancorar as ideias no mundo real e manter o senso de contexto humano e cultural das marcas em um ambiente dominado por algoritmos.

Menos frameworks, mais pensamento criativo

Outro ponto central do relatório é o chamado “retorno à imaginação”. a warc aponta que as agências precisam incentivar um pensamento mais criativo e disruptivo, deixando de depender exclusivamente de frameworks padronizados.

Importante mencionar que “a estratégia recupera relevância quando para de polir simetrias e começa a explorar lacunas — de entendimento, de acesso e de timing”, resume joseph burns, da quality meats creative

Segundo fontes, “o planejamento precisa parar de tentar estar certo e começar a ser útil. ele deve ser guiado por empatia, imaginação e verdade”, acrescenta steve walls, da moon rabbit.

Detalhes sobre Reposicionar a estratégia como motor de crescimento

Por outro lado, para tomas gonsorcik, chief strategy officer global da bbh, a área precisa ser reposicionada dentro das agências — de suporte de bastidor para serviço central de crescimento.

É essencial notar que “precisamos reposicionar a estratégia,não como luxo, mas como serviço essencial, claro e responsável. seu papel é oferecer clareza de crescimento, não apenas apresentações”, afirma

De acordo com informações, de acordo com o estudo, as maiores oportunidades para os estrategistas estão em ajudar marcas a navegar em cenários complexos (52%) e a entender mudanças no ecossistema de mídia (45%).

Um retrato global da disciplina

O relatório the future of strategy 2025 combina dados quantitativos e qualitativos e traz análises de profissionais de diferentes regiões. publicado anualmente desde 2017, ele se tornou um dos principais termômetros sobre o papel da estratégia dentro do marketing.

Vale destacar que a edição deste ano mostra uma disciplina sob pressão, mas também em transformação, impulsionada pela ia, pela busca por relevância e pela necessidade de provar seu impacto no crescimento dos negócios

Segundo fontes, “a estratégia nas agências precisa se reinventar. mais do que nunca, os clientes esperam clareza e direção em meio ao caos”, conclui lena roland, diretora de conteúdo da warc strategy.

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