Maya Massafera compartilhou um vídeo em suas redes sociais em que sofre transfobia em um festival e acusa seguranças de agressão

Maya

A influenciadora Maya Massafera usou suas redes sociais para relatar um episódio de transfobia e agressão sofrido durante o Festival Keinemusik, em Londres. Visivelmente abalada, ela gravou um vídeo no qual denuncia o comportamento violento de seguranças do evento. Segundo Maya, os profissionais a impediram de acessar o local e afirmaram que aquele “não era lugar para mulher trans”. O incidente provocou uma forte reação emocional na apresentadora, que precisou de apoio psicológico para lidar com o trauma.

Massafera

No registro publicado nas redes, Maya aparece nervosa e chorando. “Fui agredida aqui no festival. Os seguranças disseram que aqui não é lugar para mulher trans. Estou com esses dois. Olha aqui!”, declarou. Em outro trecho, ela confronta um dos responsáveis pelo evento: “Fui agredida na sua festa e ninguém fez nada. Por quê? Por que sou trans?”. Em resposta, ouviu do profissional que sim, a culpa seria dela. Indignada, rebateu com ironia: “Claro! A culpa é toda minha. Eu sou uma trans que fui agredida, e a culpa é toda minha. Não é culpa deles?”.

Festival

Maya Massafera revela que foi agred1da e sofreu transf0b1a em festival:

“Eu estou muito mal. Eu nunca achei que isso fosse acontecer comigo. O cara me empurrou e falou: ‘Você não é mulher, é homem’… Eu mereço respeito.” pic.twitter.com/JrPO0fNugy

Abalada, Maya desabafou sobre os efeitos psicológicos da violência sofrida. “Desde ontem estou muito mal. Falei com minha psicóloga quando cheguei e hoje também. Nunca imaginei que isso aconteceria comigo. A gente sempre acha que está imune, mas não está”, revelou. Ela destacou o impacto que a agressão causou, dizendo que precisou de ajuda imediata para se acalmar e entender o que tinha acontecido.

Maya também contou que foi empurrada por um homem que a ofendeu diretamente. “Ele falou: ‘Você não é mulher, é homem’. E me empurrou. Depois disso, minha reação foi instintiva. A ficha demorou para cair”, disse. Ainda emocionada, explicou que sua reação foi de legítima defesa. “Comecei a bater nele, minha unha quebrou. Foi minha sorte ter um amigo comigo, porque esse homem poderia ter feito muito pior”, concluiu, lamentando o preconceito que ainda precisa enfrentar.