O ano do ouro: metal bate novo recorde e desafia papel do dólar como ativo de confiança: Detalhes revelados

Por Tamires Vitorio 8 de outubro de 2025 👁️ 0 visualizações 💬 0 comentários
O ano do ouro: metal bate novo recorde e desafia papel do dólar como ativo de confiança: Detalhes revelados

Uma análise detalhada mostra o impacto dessa história. a aquisição se intensificou após o congelamento das reservas russas em 2022, levando diversos países a reavaliar sua exposição ao dólar Segundo fontes, somente em setembro, os fundos de índice (etfs) lastreados em ouro tiveram o maior volume de entradas em mais de três anos.

De acordo com fontes, O dólar parece ter encontrado seu oponente mais forte nos últimos meses: o ouro. na madrugada desta quarta-feira, 8, o metal precioso bateu outro recorde e superou os us$ 4 mil por onça pela primeira vez na história. Veja os detalhes a seguir.

Vale destacar que para analistas, o bom resultado foi impulsionado pela busca global por ativos de proteção diante da instabilidade econômica, em especial com a paralisação do governo dos estados unidos, inflação elevada e tensões geopolíticas, em seu melhor desempenho desde a década de 1970. no ano, o ouro tem alta acumulada de 53,52%

Vale destacar que para analistas, o bom resultado foi impulsionado pela busca global por ativos de proteção diante da instabilidade econômica, em especial com a paralisação do governo dos estados unidos, inflação elevada e tensões geopolíticas, em seu melhor desempenho desde a década de 1970. - Tamires Vitorio

Segundo fontes, já o dólar, por sua vez, acumula queda de 7,5% no ano até outubro, segundo dados do bloomberg dollar spot index.

O movimento recorde do ouro ocorre em um momento de descrença crescente no dólar.

Importante mencionar que para ray dalio, fundador da bridgewater associates e considerado guru de wall street, o ouro é “certamente” mais seguro do que a moeda norte-americana. durante o greenwich economic forum, em connecticut, dalio afirmou que o metal é um excelente diversificador de portfólio e recomendou uma alocação de cerca de 15% em ouro na carteira de investimentos

Especialistas apontam que o bilionário ken griffin, da citadel, também atribuiu o avanço do metal à crescente desconfiança em relação à moeda norte-americana. em paralelo ao ouro, o dólar, enfraquecido contra todas as principais moedas neste ano, enfrenta sua maior queda também desde os anos 1970.

Por outro lado, o cenário remete ao período em que o ouro disparou 15 vezes após a quebra do lastro em ouro e pressões políticas sobre o fed. agora, com críticas públicas do presidente donald trump à atuação do banco central — incluindo ataques ao presidente jerome powell e tentativas de remover a diretora lisa cook — a autonomia da autoridade monetária volta a ser colocada à prova.

Detalhes sobre Compras institucionais impulsionam nova fase do rali

Importante mencionar que para analistas, o movimento de alta é sustentado por compras consistentes de bancos centrais, que se tornaram compradores líquidos após a crise financeira de 2008. a aquisição se intensificou após o congelamento das reservas russas em 2022, levando diversos países a reavaliar sua exposição ao dólar

Segundo fontes, somente em setembro, os fundos de índice (etfs) lastreados em ouro tiveram o maior volume de entradas em mais de três anos. a quebra da barreira dos us$ 4.000 não se trata apenas de medo, mas de realocação de capital, afirmou charu chanana, estrategista da saxo capital markets, em entrevista à bloomberg.

Projeções para o metal continuam em alta

Com o ouro consolidando um novo patamar, bancos como goldman sachs e ubs elevaram suas projeções. a goldman espera que o metal atinja us$ 4.900 até dezembro de 2026.

É essencial notar que além do ouro, outros metais preciosos também registram valorização. a prata subiu 2,3% e atingiu us$ 48,93 por onça, o maior valor desde 2011 platina e paládio também avançaram para wall street, em um sinal claro do apetite do mercado por ativos tangíveis

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