PERIGO! Mulher tem infecção após fazer as unhas e passa por 4 cirurgias

Por Tom Henrique Publicado em 14/07/2025, às 16h22 👁️ 0 visualizações 💬 0 comentários
PERIGO! Mulher tem infecção após fazer as unhas e passa por 4 cirurgias

Uma mulher expos como ficou suas unhas após ter infecção após ser atingida por uma manicure em um salão; confira o que ocorreu

Acostumada a manter as unhas bem cuidadas, a aposentada Marise Teixeira de Araújo Amorim, de 66 anos, viu sua rotina mudar drasticamente após uma infecção grave no polegar direito, desencadeada por um simples procedimento estético. Moradora de Goiânia, ela enfrenta um longo processo de tratamento desde fevereiro, quando procurou um salão desconhecido e sofreu um ferimento durante o atendimento. “Eu quase precisei amputar o dedo”, desabafa, após passar por quatro cirurgias e mais de 70 sessões de fisioterapia, sem garantia de recuperação total.

O que ocorreu?

A complicação surgiu poucas horas depois do atendimento. Durante o procedimento, a manicure descolou acidentalmente um pedaço da unha com uma lixa, causando um pequeno machucado. A dor, inicialmente discreta, rapidamente se intensificou. Marise relata que chegou a quase desmaiar de dor na noite seguinte. Ao procurar atendimento médico, recebeu antibióticos e anti-inflamatórios, mas o quadro só piorava. Apenas cinco dias após fazer as unhas, ela precisou de uma cirurgia de urgência para conter a infecção, que já ameaçava comprometer seriamente o dedo.

A complicação surgiu poucas horas depois do atendimento. - Tom Henrique

Como ela está?

A recuperação, porém, se mostrou lenta e complexa. Marise precisou de enxertos retirados do dedão do pé para reconstruir parte da área afetada. Atualmente, ela enfrenta dificuldades para realizar tarefas simples, como escrever e segurar objetos. “Ainda sinto dores, meu dedo incha e o movimento de pinça não voltou”, lamenta. Seu caso é acompanhado por um ortopedista especializado, que alerta sobre o risco de infecções como a paroníquia, geralmente causadas por instrumentos não esterilizados. “Se o atendimento demora, o quadro pode se agravar até a amputação”, explica o médico Frederico Faleiro.

O especialista reforça a importância da prevenção e da busca rápida por atendimento médico diante dos primeiros sintomas. Ele recomenda que os materiais usados em manicures sejam próprios das clientes e devidamente esterilizados. No caso de Marise, mesmo após meses de tratamento, a aposentada segue em readaptação e se prepara para uma quinta cirurgia. “Foi um choque. Jamais imaginei que algo tão simples pudesse resultar em tudo isso”, conclui, determinada a recuperar ao menos parte da mobilidade do polegar.

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