Polícia conta que denúncia fez ser descoberto atentado em show de Lady Gaga

O atentado com bomba programado o show de Lady Gaga foi descoberto pela Polícia graças a uma denúncia
Lady
A Polícia Civil do Rio de Janeiro revelou que soube com antecedência sobre um possível ataque durante o show da cantora Lady Gaga realizado na praia de Copacabana. A informação chegou por meio de uma denúncia anônima ao Disque-Denúncia e também por intermédio do serviço de inteligência. De acordo com o delegado Felipe Curi, os primeiros sinais de que algo poderia acontecer surgiram dez dias antes da apresentação da artista. O caso foi noticiado pelo jornal O Globo e gerou grande repercussão nacional e internacional.
Gaga
O suspeito apontado como líder do grupo que planejava o ataque foi localizado e preso no Rio Grande do Sul, no mesmo dia do evento, sábado (3). Outras oito pessoas foram identificadas pela investigação, incluindo um adolescente, que também acabou apreendido por suspeita de envolvimento. Conforme as autoridades, os planos do grupo envolviam o uso de coquetéis molotov e outros explosivos improvisados. A Polícia afirmou ainda que os membros trocavam mensagens de ódio e organizavam os detalhes do atentado em uma plataforma de mensagens.
Civil
Durante uma coletiva de imprensa na segunda-feira (5), a corporação destacou que as investigações seguem em andamento, com análise do material apreendido com os envolvidos. O líder do grupo, apesar da gravidade das acusações, foi liberado após pagamento de fiança. O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro expediu 15 mandados de busca e apreensão em endereços ligados aos suspeitos. Todos os investigados poderão responder por incitação ao crime e terrorismo.
A equipe de Lady Gaga, por sua vez, afirmou ao site The Hollywood Reporter que não havia sido informada da ameaça durante o planejamento do evento. “Antes e durante o show, não havia nenhuma preocupação conhecida com a segurança, nem qualquer comunicação da polícia ou autoridades”, declarou o comunicado oficial. Ainda assim, os representantes da artista reforçaram que trabalharam em estreita colaboração com as autoridades locais e que “todas as partes envolvidas estavam confiantes nas medidas de segurança implementadas”.
Um ponto especialmente preocupante revelado pela investigação é que o atentado teria alvos predefinidos. Segundo a Polícia Civil, o grupo criminoso planejava atacar principalmente crianças, adolescentes e pessoas LGBTQIA+.
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