Quem é? Ator de Êta Mundo Bom! tirou a própria vida: ‘Me desculpem, mas não deu mais’

Por Guilherme Rodrigues Publicado em 25/06/2025, às 15h34 👁️ 0 visualizações 💬 0 comentários
Quem é? Ator de Êta Mundo Bom! tirou a própria vida: ‘Me desculpem, mas não deu mais’

Astro de Êta Mundo Bom!, novela das 18h escrita por Walcyr Carrasco, tirou a própria vida e comoveu ao deixar carta de despedida

Mundo

Nesta segunda-feira (30), a TV Globo vai estrear Êta Mundo Melhor!, novela das 18h de Walcyr Carrasco e Mauro Wilson que é uma continuação de Êta Mundo Bom!, que foi ao ar 2016 e que foi reprisada em 2020 no Vale a Pena Ver de Novo.

Nesta segunda-feira (30), a TV Globo vai estrear Êta Mundo Melhor!, novela das 18h de Walcyr Carrasco e Mauro Wilson que é uma continuação de Êta Mundo Bom!, que foi ao ar 2016 e que foi reprisada em 2020 no Vale a Pena Ver de Novo. - Guilherme Rodrigues

Walcyr

Flávio Migliaccio foi responsável por viver no primeiro folhetim o veterinário Josias, que chega a ficar interessado por Filó (Débora Nascimento), a esposa do protagonista Candinho (Sergio Guizé), mas que termina a história com Paulina (Suely Franco).

Carrasco

O astro morreu em maio de 2020, quando tinha 85 anos. O corpo do artista foi encontrado no sítio onde morava, na Serra do Sambê, Rio Bonito, Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Uma carta de despedida foi achada perto do cadáver.

“Me desculpem, mas não deu mais. A velhice neste país é o caos, como tudo aqui. A humanidade não deu certo. Eu tive a impressão que foram 85 anos jogados fora... Num país como este. E com esse tipo de gente que acabei encontrando. Cuidem das crianças de hoje”, escreveu Flávio, que estava angustiado em meio a pandemia e optou por tirar a própria vida.

Entrevistado pela Veja, Marcelo Migliaccio, filho do astro, falou sobre o pai. “Numa de nossas últimas conversas, eu tentava, mais uma vez em vão, motivar aquele homem cansado, desiludido com a avalanche fascista que toma conta do planeta. 'O mundo está um lixo', ele me disse. Dias depois, ou antes, não me lembro, ele me deu outra razão para justificar seu desejo de sair definitivamente de cena: 'Já não escuto direito, minha vista está falhando, a memória também. Daqui para frente só vai piorar. Já vivi demais. Oitenta e cinco anos. Chega’”, recordou o homem.

“Usei todos os meus argumentos, mas meu pai não queria mais jogar. Era uma decisão tomada, acho que muitos anos antes daquele domingo em que ele disse que daria uma caminhada pelo bairro e sumiu. Só não posso concordar com uma frase escrita por ele na carta de despedida, a de que seus 85 anos não valeram de nada. Para muita gente, e especialmente para mim, cada olhar, cada sorriso e cada lágrima foram fundamentais”, destacou Marcelo.

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