Saiba mais sobre: Investimentos em Data Centers se aproximam de escritórios nos EUA e expõem dilema energético
:format(webp))
Uma análise detalhada mostra o impacto dessa história. Importante mencionar que o paradoxo é claro: quanto mais “virtual” é a economia, mais concreta se torna sua base material. em 2023, os data centers consumiram 176 twh, correspondendo a 4,4 % do total da eletricidade do país.
Em uma revelação exclusiva, Um levantamento recente produzido a partir de dados do departamento do censo dos estados unidos indica que, naquele país, os investimentos em construção de data centers estão quase igualado aqueles destinados a escritórios corporativos. à primeira vista, parece ser apenas um dado do setor imobiliário. mas, ao olhar com mais atenção, revela-se um movimento estrutural: o capital está migrando de arranha-céus tradicionais para racks e megawatts. Continue lendo para saber mais.
Importante mencionar que segundo a agência internacional de energia (iea), o consumo global de energia elétrica em data centers – incluindo redes e aplicações de ia – já gira em torno de 415 twh por ano, ou cerca de 1,5 % da eletricidade consumida no mundo em 2024. o crescimento previsto é significativo: até 2030, essa demanda deve mais do que dobrar, atingindo 945 twh, o equivalente ao consumo total do japão hoje
Especialistas apontam que nos eua, os números impressionam ainda mais. em 2023, os data centers consumiram 176 twh, correspondendo a 4,4 % do total da eletricidade do país. até 2028, essa participação pode saltar para 6,7 % a 12 %, caso o ritmo atual seja mantido. a iea estima que, já em 2028, o setor poderá consumir 580 twh por ano no país.
Detalhes sobre Impactos na infraestrutura elétrica
Por outro lado, esse deslocamento redefine por completo a lógica da infraestrutura energética. a concentração de data centers exige reforço nas linhas de transmissão, expansão da geração flexível – como gás, hidrelétricas reversíveis e baterias – e contratos de longo prazo em energia limpa. a ia desponta como principal vetor do aumento da demanda, e já representa quase 50% do crescimento previsto no uso de eletricidade nos eua até 2030.
Importante mencionar que o paradoxo é claro: quanto mais “virtual” é a economia, mais concreta se torna sua base material. o avanço do trabalho remoto reduziu a ocupação de escritórios, e, ao mesmo tempo, intensificou a demanda por processamento digital – com energia real em outro ponto do sistema
Oportunidades para o Brasil
Especialistas apontam que para o brasil, isso representa uma oportunidade e um alerta. nossa matriz, com 87% de renováveis em 2024, é um atrativo para hiperescaladores globais (grandes operadores de data centers em escala mundial) que buscam reduzir sua pegada de carbono. mas não basta energia limpa: é indispensável oferecer previsibilidade regulatória, segurança jurídica e ágil infraestrutura digital – condições fundamentais para nos tornarmos protagonistas em hubs tecnológicos, equiparados ao agronegócio ou à mineração.
Do skyline urbano às fazendas de servidores, o capital já escolheu seu novo palco. a próxima fronteira de prosperidade não se mede mais em metros quadrados, mas em megawatts e terabits por segundo. a competitividade do século xxi será definida por quem alinhar energia, dados e sustentabilidade.
Nenhum comentário disponível no momento.
Comentários
Deixe seu comentário abaixo: