Saiba mais sobre: Morgan Stanley eleva recomendação para Vibra e Ultrapar e ações sobem

Por Rebecca Crepaldi 30 de junho de 2025 👁️ 0 visualizações 💬 0 comentários
Saiba mais sobre: Morgan Stanley eleva recomendação para Vibra e Ultrapar e ações sobem

A história por trás da notícia revela detalhes surpreendentes. Vale destacar que segundo o relatório, as ações das distribuidoras brasileiras passaram por uma reprecificação significativa nos últimos seis anos, com queda média de 47% no múltiplo ev/ebitda projetado. Vale destacar que “impulsionadas por sonegação fiscal, formulação ilegal de combustíveis, descumprimento das regras de créditos de carbono e estratégia agressiva de...

Em uma revelação exclusiva, O morgan stanley, banco americano, elevou suas recomendações para duas das principais distribuidoras de combustíveis do brasil: vibra (vbbr3) e ultrapar (ugpa3), o que impulsionou as ações dessas empresas, colocando-as entre as maiores altas da bolsa nesta segunda-feira, 30. Veja os detalhes a seguir.

Importante mencionar que segundo os analistas, o setor deve passar por uma transformação nos próximos anos, impulsionado por mudanças regulatórias e maior combate a práticas ilegais de concorrência, como sonegação de impostos e atuação de distribuidoras sem bandeira

Importante mencionar que segundo os analistas, o setor deve passar por uma transformação nos próximos anos, impulsionado por mudanças regulatórias e maior combate a práticas ilegais de concorrência, como sonegação de impostos e atuação de distribuidoras sem bandeira. - Rebecca Crepaldi

Segundo fontes, a ação da vibra foi elevada de neutra para compra, com o preço-alvo subindo de r$ 26,50 para r$ 30,00. já os papéis da ultrapar foram revisados de venda para neutra, com o preço-alvo ajustado de r$ 21,00 para r$ 22,00.

Margens comprimidas: Saiba mais

Segundo o relatório, distribuidoras de combustíveis tiveram desempenho inferior como classe de ativos e foram reprecificadas nos últimos anos, à medida que a concorrência desleal das bandeiras brancas atingiu níveis extremos.

Vale destacar que “impulsionadas por sonegação fiscal, formulação ilegal de combustíveis, descumprimento das regras de créditos de carbono e estratégia agressiva de importações, as distribuidoras sem bandeira elevaram sua participação de mercado de 30% para 43% em três anos”, aponta o banco

Especialistas apontam que de acordo com o instituto combustível legal (icl), o brasil perde cerca de r$ 14 bilhões por ano com sonegação fiscal no setor — um montante significativo por si só, especialmente diante do atual aperto fiscal.

O impacto no setor foi sentido nos múltiplos de mercado: os analistas apontam que ações do setor estão negociando com desconto de 40% a 55% no múltiplo ev/ebitda, se comparado ao período de ouro do setor. para efeito de comparação, o msci brasil, índice que acompanha as ações brasileiras no exterior, teve desvalorização de cerca de 30% no mesmo período.

Recuperação

Vale destacar que o banco acredita que a intensificação da luta contra práticas ilegais em curso trará melhora significativa nos próximos anos

Segundo fontes, “vemos um ponto de inflexão, com a nova legislação tributária, aumento da fiscalização regulatória e aplicação de multas mais pesadas como catalisadores para ganhos de margem e participação”, diz o banco em relatório.

Iniciativas lideradas pelo governo, como a implementação da tributação federal monofásica sobre o etanol a partir de maio de 2025, foram o primeiro passo que sustenta a visão mais construtiva do banco.

Importante mencionar que mas o morgan stanley enxerga vários outros catalisadores no horizonte que devem sustentar essa tese:

Especialistas apontam que com estas mudanças, o morgan stanley estima que as distribuidoras podem recuperar até r$ 74/m³ em margem, o que representaria alta de 50% sobre os níveis atuais. mas pode ser que apenas metade desse ganho se concretize — o que já seria suficiente para destravar valor relevante nas ações.

“nosso cenário base agora assume que o setor capturará 50% do potencial de crescimento de margem (aproximadamente r$37/m³ em termos reais), de forma gradual, ao longo de um período de dez anos.”

Detalhes sobre Ganho de market share

Vale destacar que além disso, o foco em controles e na maior eficiência na arrecadação tributária provavelmente vai impulsionar o ganho de market share

De acordo com informações, embora ainda seja cedo para cravar uma mudança de tendência, o banco destaca como sinal positivo o desempenho recente da vibra: em abril, a empresa ganhou 81 pontos-base (bps, na sigla em inglês) em market share, mesmo antes da entrada em vigor da nova tributação sobre o etanol.

Diante desse novo cenário, o morgan stanley estendeu o horizonte de suas projeções: o preço-alvo das ações da vibra foi ajustado para meados de 2026, substituindo a referência anterior, que considerava o fim de 2025.

Ações ainda negociam com desconto

Vale destacar que segundo o relatório, as ações das distribuidoras brasileiras passaram por uma reprecificação significativa nos últimos seis anos, com queda média de 47% no múltiplo ev/ebitda projetado. mas o banco acredita que há espaço para reprecificação

De acordo com informações, com base nas estimativas para 2026, a vibra negocia hoje a 5,4x ev/ebitda, enquanto a ultrapar está em 4,4x. considerando a expectativa de melhora no roic (retorno sobre o capital investido) em até 700 bps até o fim da década, os analistas veem espaço para que os múltiplos voltem à faixa de 7 a 8x, patamar historicamente mais alto para o setor.

Detalhes sobre Exposição a Vibra em relação à Ultra

O morgan stanley enfatizou sua preferência por vibra em relação à ultra no relatório. alguns motivos chamam a atenção do banco, como uma proposta risco-retorno mais atrativa. outro ponto favorável é a possibilidade de monetização da participação na comerc, empresa do setor de energia, que deve começar a gerar caixa no próximo ano.

É essencial notar que um ciclo de desalavancagem que deve abrir espaço para maior pagamento de dividendos a partir de 2026 e riscos em margens de glp para a ugpa, que podem levar a revisões negativas nas estimativas de lucro do consenso, também são motivos pelo qual o morgan stanley tem a preferência

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