Saiba mais sobre: Transportadora DHL investe R$ 100 milhões no Brasil de olho no bilionário mercado de medicamentos
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Uma análise detalhada mostra o impacto dessa história. Segundo a empresa, o transporte de medicamentos exige uma operação de contingência a cada etapa — se houver qualquer falha no equipamento, a carga precisa ser redirecionada ou reembalada sem romper a cadeia de frio. Vale destacar que “tem que ter câmera, rastreio, backup de refrigeração e motorista treinado.
Confira como Pouca gente imagina que um frasco de remédio possa virar alvo de roubo em rodovias. Continue lendo para saber mais.
É essencial notar que mas é exatamente isso que acontece hoje no mercado brasileiro, especialmente com medicamentos de alto valor, como as famosas canetas de emagrecimento, como ozempic e mounjaro — um dos produtos mais disputados da indústria farmacêutica atualmente
De acordo com informações, para transportar essas cargas sensíveis e caras, a dhl supply chain, braço de logística doméstica da gigante alemã no brasil, decidiu investir pesado em infraestrutura.
A empresa acaba de anunciar um aporte de 100 milhões de reais no brasil para renovar e expandir sua frota de veículos refrigerados e blindados, usados no transporte de medicamentos, vacinas e insumos médicos.
É essencial notar que além disso, a companhia rebatiza a polar, transportadora especializada em cadeia fria adquirida em 2017, que agora passa a operar como dhl health logistics
Segundo fontes, “esses produtos têm um custo altíssimo e infelizmente ficam na mira de quadrilhas especializadas em roubo de carga. nosso trabalho é trazer tecnologia para inibir a ação dessas quadrilhas”, afirma plínio pereira, presidente da dhl supply chain no brasil.
Além disso, o novo investimento marca a primeira etapa de um plano maior. a meta é reforçar a presença da dhl no setor de logística da saúde, que cresce dois dígitos ao ano e exige controle rigoroso de temperatura e rastreabilidade total.
Vale destacar que “estamos falando de produtos que precisam ser mantidos entre 2°c e 8°c durante todo o trajeto, por quatro dias se necessário, sem nunca sair dessa faixa. isso exige um nível de controle absurdo”, diz leonardo alfaro, head de transportes da dhl
Nova frota: blindagem, inteligência artificial e controle de temperatura
De acordo com informações, o plano da dhl é incorporar 60 caminhões refrigerados com tecnologia de ponta até o fim de 2025, e mais 50 em 2026.
Os veículos já saem de fábrica com motores euro 6, telemetria embarcada, rastreamento com redundância, câmeras com inteligência artificial e sistemas de refrigeração monitorados em tempo real.
É essencial notar que mas o destaque fica por conta dos veículos blindados, tanto com proteção física (placas de aço) quanto com blindagem elétrica, que torna o caminhão inviolável
De acordo com informações, “não estamos falando de blindagem em carro de passeio. é blindagem em vucs, caminhões e até carretas. a combinação de alto valor agregado e temperatura controlada torna esse transporte extremamente visado”, diz pereira.
Segundo a empresa, o transporte de medicamentos exige uma operação de contingência a cada etapa — se houver qualquer falha no equipamento, a carga precisa ser redirecionada ou reembalada sem romper a cadeia de frio.
Vale destacar que “tem que ter câmera, rastreio, backup de refrigeração e motorista treinado. é quase um laboratório sobre rodas”, afirma alfaro
De canetinhas a vacinas: o que está por trás da aposta
Segundo fontes, o movimento da dhl acontece em meio ao crescimento acelerado do setor de saúde — puxado por vacinas, medicamentos biológicos, tratamentos oncológicos e as canetas para emagrecimento, como as usadas para controle de diabetes e glp-1.
Esses produtos são sensíveis à variação de temperatura e demandam cadeias logísticas altamente especializadas.
Vale destacar que hoje, a dhl health logistics opera com mais de 300 veículos no brasil, 500 profissionais e bases em guarulhos, campinas, anápolis e rio de janeiro
De acordo com informações, “a dhl já atuava com armazenagem e transporte, mas agora temos uma solução completa e integrada. desde a importação até a última milha, tudo com controle de temperatura e rastreabilidade”, afirma pereira.
Adicionalmente, segundo ele, parte do diferencial da operação está na diversidade de modais — com uso de frota rodoviária refrigerada, transporte aéreo e caixas térmicas reutilizáveis.
Importante mencionar que apesar de a maior parte da demanda estar concentrada em são paulo, espírito santo, goiás e minas gerais, por motivos fiscais e proximidade com portos e aeroportos, os medicamentos transportados pela dhl chegam a todos os estados brasileiros
Especialistas apontam que “imagina um tratamento oncológico numa cidade pequena do interior. esse produto precisa manter a temperatura ideal da origem até o destino, e a gente precisa garantir isso. não importa se é via rodoviária, aérea ou com caixas térmicas”, diz alfaro.
Investimento global: DHL aposta 12 bilhões de reais na saúde
O investimento no brasil é apenas uma fração de um movimento global. em abril de 2025, a dhl anunciou um plano de 2 bilhões de euros (mais de 12 bilhões de reais) para ampliar suas operações em logística da saúde ao redor do mundo.
É essencial notar que a operação já conta com 600 centros e armazéns em 130 países, com mais de 2,5 milhões de metros quadrados de espaço refrigerado. o foco da nova fase é criar cadeias de suprimento mais resilientes e escaláveis, em resposta às transformações do setor
Especialistas apontam que “a gente chama isso de um compromisso com a indústria da saúde. e esse compromisso é global. a dhl health logistics nasceu para consolidar tudo isso sob um único guarda-chuva, oferecendo uma solução de ponta a ponta”, diz pereira.
Apesar do crescimento do setor e da sofisticação da operação, a logística farmacêutica enfrenta um dilema central: altíssimo custo fixo e pressão por eficiência.
Importante mencionar que o transporte refrigerado exige investimentos contínuos em tecnologia, rastreamento e segurança — mas a margem por entrega segue apertada, especialmente com a pulverização da demanda em regiões remotas
De acordo com informações, “não existe uma solução única. cada trajeto exige uma engenharia logística diferente, e qualquer falha compromete a integridade do produto”, diz leonardo alfaro.
Adicionalmente, além disso, o setor ainda lida com burocracia tributária, variação cambial (que afeta insumos importados) e um consumidor cada vez mais exigente em relação à velocidade de entrega — mesmo quando o produto transportado exige cuidados extremos.
Outros setores em foco: e-commerce e automotivo
É essencial notar que apesar da aposta na saúde, a dhl não pretende parar por aí. o setor de e-commerce continua sendo o mais aquecido da operação no brasil e o segmento automotivo, especialmente com a entrada das montadoras chinesas, também tem gerado novas demandas
Especialistas apontam que “o e-commerce não só cresceu na pandemia — ele manteve o ritmo. hoje os marketplaces operam com volumes gigantescos e continuam expandindo. a gente cresce junto”, diz pereira.
Adicionalmente, a empresa também tem crescido em aftermarket, o setor de peças de reposição automotiva, e avalia novos investimentos estruturais no país.
É essencial notar que “temos apetite para investir. seja em saúde ou em outros setores, o brasil está no radar da dhl global como um mercado relevante”, afirma o executivo
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