Sem happy hour: bancos projetam segundo trimestre amargo para Ambev (ABEV3): Nova perspectiva

Por Juliana Alves 11 de julho de 2025 👁️ 0 visualizações 💬 0 comentários
Sem happy hour: bancos projetam segundo trimestre amargo para Ambev (ABEV3): Nova perspectiva

Novos detalhes sobre sem happy hour vêm à tona. com a ação negociada a 14 vezes p/l para 2026, os analistas do banco veem o valor das ações como pouco atrativo, dado o atual cenário de pressão de custos e volumes em queda Segundo fontes, a xp projeta que os custos serão um obstáculo para as margens no trimestre e,...

De acordo com fontes, A ambev (abev3) deve enfrentar um trimestre mais amargo, com queda nos volumes e aumento de custos, de acordo com as previsões dos analistas de grandes bancos. A história completa está aqui.

Importante mencionar que “o segundo trimestre pode marcar o início de uma nova fase para a ambev no mercado de cerveja brasileiro, mas ainda acreditamos que os desafios à frente permanecem difíceis”, avalia o bradesco bbi

Importante mencionar que “o segundo trimestre pode marcar o início de uma nova fase para a ambev no mercado de cerveja brasileiro, mas ainda acreditamos que os desafios à frente permanecem difíceis”, avalia o bradesco bbi. - Juliana Alves

Especialistas apontam que a casa  estima uma queda de 1,7% nos volumes de venda, ano a ano, enquanto a xp projeta uma retração de 1,5%. as projeções refletem estimativas de condições climáticas mais adversas e a perda de participação de mercado após o aumento de preços pós-carnaval, que a ambev fez antes de suas concorrentes.

Já o itaú bba e o btg pactual (do mesmo grupo de controle da exame) tem uma perspectiva mais pessimista e abaixo da média do setor, com estimativas de recuo no volume de cerveja no brasil de 2,5% e 2,9%, respectivamente. isso deve impactar as margens de ebitda, resultando em uma margem de 29,5% para os analistas do bba.

Vale destacar que a heineken continua buscando aumentar participação de mercado no brasil, com uma nova planta entrando em operação, observa o bbi. porém, o ambiente de consumo segue desafiador em paralelo, as pressões de custo devem se intensificar

Segundo fontes, a previsão é de que os preços médios de venda aumentem 4,9% no segmento de cerveja, o que contribui com a melhora de margens. porém, o impacto do volume de vendas mais baixo tende a ser significativo, nota o btg.

Previsões por Segmento

A ambev também enfrenta pressão em seu segmento de bebidas não alcoólicas (nab) no brasil, com uma previsão de crescimento de volume de um dígito baixo (2,2%), no segundo trimestre de 2025, segundo o itaú bba. por outro lado, o aumento de preços deve impulsionar as receitas. o ebitda ajustado da divisão nab é projetado para alcançar r$ 584 milhões (+10% ano a ano), nos cálculos do bba.

Importante mencionar que no mercado internacional, as expectativas para a américa latina (las) são mistas. para o bbi, a recuperação dos volumes na argentina deve continuar, mas em ritmo mais lento do que o esperado mas o btg chama atenção para as pressões negativas da macroeconomia, que não só devem afetar o desempenho da operação no país vizinho, como também é o caso da república dominicana para o canadá, o btg espera um pequeno aumento no ebitda de 14%, embora as margens continuem pressionadas

Estimativas Financeiras e Recomendação

Segundo fontes, o bbi prevê um lucro líquido de r$ 2,6 bilhões para o próximo trimestre de 2025, com uma margem líquida ajustada de 12,6%. porém, as margens devem sofrer uma leve queda devido aos custos mais altos.

O btg pactual projeta uma receita líquida consolidada de r$ 21,9 bilhões para o próximo trimestre (+9,4% ano a ano), com um ebitda ajustado de r$ 6,1 bilhões (+6,3% ano a ano) e lucro líquido de r$ 2,5 bilhões (+4,4% ano a ano). no entanto, as margens devem ser afetadas pela aceleração dos custos e pela desaceleração nos volumes.

Importante mencionar que o itaú bba  mantém recomendação neutra para as ações da ambev, com um preço-alvo de r$ 15 por ação até o final de 2025. com a ação negociada a 14 vezes p/l para 2026, os analistas do banco veem o valor das ações como pouco atrativo, dado o atual cenário de pressão de custos e volumes em queda

Segundo fontes, a xp projeta que os custos serão um obstáculo para as margens no trimestre e, apesar do melhor gerenciamento de sg&a (despesas gerais e administrativas), espera que a margem ebitda caia 11 pontos-base ano a ano, para 30,1%, resultando em um crescimento mais modesto do ebitda de 3,8% ano a ano.

Além disso, “esperamos que os resultados da ambev no segundo trimestre sigam tendências opostas ao primeiro trimestre – mostrando uma maior disposição para aumentar preços para defender as margens, embora à custa de volumes e participação de mercado no curto prazo”, afirmam analistas do bradesco bbi.

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