Tarcísio sugere “40 anos em 4” para o Brasil e deixa “no ar” possível candidatura em 2026

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Em um discurso que soou como lançamento informal de candidatura, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), participou nesta segunda-feira (25/8) da abertura do III Seminário Brasil Hoje, promovido pelo grupo Esfera. Tarcísio apresentou propostas de governo, elogiou lideranças do passado e citou até um possível lema para um futuro mandatário: “fazer 40 anos em 4”. Porém, à coluna do jornalista Igor Gadelha do portal Metrópoles, o atual governador de São Paulo não deixou muito claro se tentará ser chefe do Executivo: “É um discurso de quem está preocupado com país. E não sou candidato. Estou muito tranquilo em relação a isso”, disse ele.

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Ao lado do prefeito Ricardo Nunes e do ex-ministro Ciro Nogueira, que mediou o painel, o governador traçou um paralelo histórico entre o cenário atual do Brasil e o período posterior ao suicídio de Getúlio Vargas. Segundo ele, o país enfrenta uma crise de lideranças, tal como naquele momento.

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Tarcísio exaltou figuras do passado como Vargas e Juscelino Kubitschek, a quem chamou de “líder disruptivo”, destacando a construção de Brasília em tempo recorde. Inspirado no slogan “50 anos em 5”, utilizado por JK, propôs um novo mote: “Hoje, a gente precisa avançar 40 anos em 4”, disse, sendo aplaudido.

Durante a apresentação, ele também criticou a condução da política externa do governo Lula, sugeriu uma redução no número de ministérios e apontou três áreas como cruciais para o futuro do país: equilíbrio fiscal, segurança pública e avanço tecnológico. Sobre a primeira, fez elogios ao presidente argentino Javier Milei. “Olha o que a Argentina fez. Como que ela conseguiu reduzir o tamanho do Estado, como ela diminui despesa pública, o efeito que isso está tendo em inflação”, declarou.

Apesar da incerteza sobre disputar o Palácio do Planalto, Tarcísio é visto por aliados de Jair Bolsonaro, inelegível até 2030, como o nome mais forte para representar a direita nas eleições de 2026. Segundo bastidores revelados pelo portal Estadão, ele já estaria se movimentando nos bastidores e trabalha com dois cenários: manter-se no governo paulista ou assumir uma candidatura nacional, dependendo do aval de Bolsonaro.