'Tarifaço' de Trump resgata motivação política de Lula e reanima candidatura para eleições de 2026: Nova perspectiva
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A história por trás da notícia revela detalhes surpreendentes. lula, afirmaram auxiliares, passou da condição de futuro ex-presidente a de líder de uma nação unida por eleitores de esquerda e de centro que não admitem a interferência externa nos problemas do país. o poder de pressão deles é significativamente maior e temos consciência disso”, afirmou um auxiliar de lula.
De acordo com fontes, O temor crescente nos corredores do palácio do planalto, semanas antes do tarifaço anunciado pelo presidente dos estados unidos, donald trump, aos produtos brasileiros, era de que o presidente luiz inácio lula da silva não seria candidato à reeleição em 2026, afirmaram à exame técnicos do governo. os relatos de auxiliares do chefe do executivo mostravam que uma disputada silenciosa entre os potenciais sucessores de lula pela vaga — rui costa e fernando haddad — já era travada nos bastidores, com aumento do fogo amigo dos dois lados, sobretudo após a crise do iof. Continue lendo para saber mais.
Importante mencionar que se antes lula se ressentia de o governo acumular problemas como a falta de uma marca para o terceiro mandato, de perder de goleada nas redes sociais para os bolsonaristas e do desempenho aquém do esperado de ministros, todas essas adversidades se tornaram menores após as tarifas de trump
Especialistas apontam que segundo auxiliares palacianos, parlamentares e ministros das alas política e econômica ouvidos pela reportagem nas últimas duas semanas, lula — que parecia ter perdido o “espírito animal” de maior articulador desde a redemocratização — resgatou a motivação política para liderar o país na disputa política e comercial com os estados unidos.
A retomada do vigor de lula, afirmaram aliados, foi sintetizada durante discurso na última sexta-feira, 18, durante visita a um trecho já finalizado da ferrovia transnordestina no ceará. o presidente reforçou que será candidato em 2026, impulsionado pelos eleitores que, na visão do planalto, não querem um país subserviente aos estados unidos.
Vale destacar que “não se preocupem, vou fazer 80 anos de idade, se eu tiver com a saúde que estou hoje, com a disposição que estou hoje, pode ter certeza que serei candidato outra vez para ganhar as eleições nesse país. podem ter certeza, serei candidato para ganhar as eleições nesse país eu não vou entregar esse país de volta para aquele bando de maluco que quase destrói esse país nos últimos anos pode estar certo disso, eles não voltarão eles não voltarão, não é porque lula não quer, é porque vocês não vão deixar eles voltarem”, disse
Motivação de Lula ganha respaldo nos números
Segundo fontes, a retomada da motivação de lula nas últimas semanas cresceu no mesmo ritmo que as pesquisas internas da secretaria de comunicação (secom) da presidência da república apontavam que os eleitores reprovavam uma interferência de trump em favor de bolsonaro.
Por outro lado, os discursos e as ações de lula passaram a ser modulados pelo ministro da secom, sidônio palmeira, para responder ao que passou a ser classificado pelo governo petista como um ataque a soberania nacional. lula, afirmaram auxiliares, passou da condição de futuro ex-presidente a de líder de uma nação unida por eleitores de esquerda e de centro que não admitem a interferência externa nos problemas do país.
Importante mencionar que além de medir a temperatura política e a popularidade de lula nas pesquisas, sidônio reforçou nos últimos meses o monitoramento das redes sociais para enxergar tendências de opinião dos eleitores e pautar eventuais medidas do governo
De acordo com informações, um exemplo disso é que a decisão do presidente de vetar o projeto de lei que aumenta o número de deputados de 513 para 531 considerou, segundo técnicos da ala política, os dados apresentados pela secom que mostravam que os eleitores eram contrários ao texto aprovado pelo congresso. além dos argumentos jurídicos apresentados na justificativa, o governo buscou dividendos eleitorais e para a popularidade do presidente, já que o veto foi anunciado em meio à crise comercial com os estados unidos.
Além disso, o acordo político firmado antes do resultado do monitoramento de sidônio era de que lula deixaria vencer o prazo para o veto ou para a sanção do texto. e o ato de tornar o projeto em uma lei vigente no país caberia ao presidente do senado, davi alcolumbre (união brasil -ap) — que havia anunciado que faria isso.
Retaliações aos Estados Unidos devem ser limitadas
Vale destacar que as discussões sobre eventuais retaliações do governo brasileiro aos estados unidos ainda ocorrem em nível técnico e uma decisão política sobre o assunto ainda não foi tomada, afirmaram auxiliares de lula
Especialistas apontam que técnicos que participam desses debates afirmaram que os efeitos de eventuais medidas tomadas pelo governo brasileiro tendem a ser infinitamente menores do que se os estados unidos decidirem sancionar o brasil.
“o brasil também depende de empresas norte-americanas em setores estratégicos. a embraer, por exemplo, para fabricar os aviões, depende de componentes fabricados nos estados unidos. o poder de pressão deles é significativamente maior e temos consciência disso”, afirmou um auxiliar de lula.
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