Vaporetto: o que aconteceu com o eletrodoméstico de vapor que virou febre nos anos 90: Nova perspectiva

Por Daniel Giussani 12 de julho de 2025 👁️ 0 visualizações 💬 0 comentários
Vaporetto: o que aconteceu com o eletrodoméstico de vapor que virou febre nos anos 90: Nova perspectiva

Novos detalhes sobre vaporetto vêm à tona. As razões não foram detalhadas publicamente, mas o rompimento teve impacto direto na operação brasileira. muitos ainda funcionam perfeitamente, mesmo com décadas de uso.

Confira como Ele prometia limpar a casa inteira só com vapor — e entregava. Veja os detalhes a seguir.

Vale destacar que o vaporetto, da marca italiana polti, foi um dos eletrodomésticos mais cobiçados dos anos 1990 no brasil

Vale destacar que o vaporetto, da marca italiana polti, foi um dos eletrodomésticos mais cobiçados dos anos 1990 no brasil. - Daniel Giussani

Especialistas apontam que com visual robusto, jato potente e acessórios para todo tipo de superfície, o aparelho virou febre entre donas de casa e profissionais de limpeza. e tudo começou com uma revista.

O engenheiro brasileiro joão zangrandi descobriu o vaporetto em uma reportagem sobre franco polti, criador do aparelho, publicada numa revista italiana. interessado na proposta de limpeza ecológica sem produtos químicos, entrou em contato com a empresa e propôs trazer o produto para o brasil. a negociação deu certo — e, em 1993, foi inaugurada uma fábrica da polti em araras (sp), com foco no mercado nacional e américa do sul.

Vale destacar que na época, grandes redes varejistas recusaram-se a vender o produto, considerando-o caro e “difícil de explicar”. zangrandi apostou em outra via: vendas porta a porta promotores iam até condomínios, casas e feiras com o aparelho nas mãos mostravam o vapor eliminando gordura do fogão, desinfetando colchões e limpando azulejos sem detergente, só com água

Segundo fontes, o público não só comprava — como indicava para vizinhos.

Entre 1995 e 1998, o vaporetto virou um sucesso de boca a boca, com apoio de demonstrações em feiras e aparições pontuais na tv. em 1996, foram vendidas 230 mil unidades, triplicando o volume do ano anterior. o faturamento bateu 80 milhões de reais em 1996 e 100 milhões de dólares no ano seguinte — superando o desempenho da própria polti na itália.

Vale destacar que com sede em araras, a polti do brasil chegou a empregar cerca de 200 pessoas e se tornou referência de inovação no setor de eletrodomésticos. a marca vendia direto ao consumidor final, com treinamento especializado para equipes de vendas a estratégia era clara: impressionar ao vivo

Especialistas apontam que não era um produto barato. mas o discurso era sedutor: substituía produtos químicos, limpava melhor e durava anos. nas classes média e alta, o vaporetto virou sinônimo de tecnologia doméstica, um “gadget” de limpeza premium — coisa de quem estava à frente do tempo.

Como um brasileiro transformou o negócio

Zangrandi não apenas trouxe o vaporetto ao brasil — ele moldou toda a estratégia de entrada da marca no país.

É essencial notar que com o apoio da polti, ele se tornou presidente da operação brasileira e sócio preferencial da matriz italiana. a ideia era ambiciosa: não apenas importar os aparelhos, mas produzi-los localmente, adaptando design, voltagem e até acessórios ao mercado nacional

De acordo com informações, a produção ficou concentrada na nova unidade fabril de araras, interior de são paulo. a planta atendia o brasil e parte da américa do sul, com capacidade para escalar conforme a demanda. mas o maior trunfo de zangrandi não estava na engenharia — estava no modelo de venda direta.

O vaporetto era vendido de forma pessoal e performática. as equipes batiam à porta com o aparelho nas mãos, ligavam o vapor, faziam a demonstração no chão da sala e respondiam a objeções em tempo real. o que parecia caro na vitrine virava convincente no tapete.

É essencial notar que o boca a boca impulsionou as vendas. em vez de investir pesado em mídia, zangrandi investiu em treinamento comercial em poucos anos, o aparelho se tornou uma presença comum em casas de classe média alta, especialmente em são paulo, campinas, rio de janeiro e curitiba

Como foi o fim da Vaporetto no Brasil

De acordo com informações, em 1998, no auge do sucesso, a sociedade entre zangrandi e franco polti acabou.

As razões não foram detalhadas publicamente, mas o rompimento teve impacto direto na operação brasileira. zangrandi se desligou da empresa, e o controle foi reassumido pela matriz italiana.

Vale destacar que sem o comando do empresário brasileiro e com o fim das vendas diretas, o negócio perdeu força. poucos anos depois, a fábrica de araras foi fechada e a produção passou a ser feita em unidades da china e da europa o modelo de demonstração também foi abandonado, e o vaporetto tentou se reposicionar via varejo — onde nunca teve tração

De acordo com informações, ao mesmo tempo, o mercado de eletrodomésticos mudou. o consumidor passou a buscar soluções mais compactas, baratas e plug-and-play.

O que restou do Vaporetto no Brasil

Hoje, os modelos clássicos da vaporetto ainda circulam — mas no mercado de segunda mão. é comum encontrar versões antigas, como o vaporetto 2000 ou eco system, à venda em sites como olx, mercado livre ou enjoei. muitos ainda funcionam perfeitamente, mesmo com décadas de uso.

Importante mencionar que a polti segue ativa na europa, com uma linha de limpeza a vapor para uso doméstico e profissional. seu portfólio inclui limpadores de piso, ferros de passar, sistemas de higienização e equipamentos para hospitais e lavanderias industriais

Segundo fontes, o vaporetto foi mais do que um eletrodoméstico. ele representou uma nova forma de vender — olho no olho, com argumento técnico e demonstração prática.

Adicionalmente, 1/10 pelo décimo-segundo ano consecutivo, a coca-cola lidera o ranking brand footprint, com 610 milhões de consumer reach point (crp). o indicador é calculado multiplicando o número de indivíduos de um país pelo percentual de compradores (penetração) de uma determinada marca e pelo número de interações (frequência) com a marca em um ano. (1º lugar: coca-cola)

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