Vítima dos 60 socos manda recado ácido para o namorado: 'Eu não...'

Entrevista ao 'Domingo Espetacular', da Record! Vítima de 60 socos manda recado ácido para o namorado; confira as falas
A história da empresária potiguar Juliana Garcia dos Santos, de 35 anos, se tornou um símbolo de força e resistência contra a violência de gênero no Brasil. Agredida brutalmente por seu ex-namorado, o ex-jogador de basquete Igor Eduardo Pereira Cabral, de 29 anos, Juliana sobreviveu a um ataque que chocou o país. Após receber 61 socos em um elevador, em Natal, e ter quatro ossos do rosto quebrados, ela enviou um recado direto e desafiador ao agressor ao participar do 'Domingo Espetacular', da Record: “Não deu certo. Eu estou viva”.
O que as câmeras viram?
O ataque, que durou 36 segundos, foi capturado pelas câmeras de segurança do edifício e mostrou a brutalidade da agressão. Juliana, que havia mantido um relacionamento de cerca de dois anos com Igor, descreveu-o como tóxico e abusivo, com um histórico de ciúmes e controle excessivo. Segundo ela, não foi a primeira vez que foi agredida; sete meses antes do ocorrido no elevador, o agressor já havia a atacado fisicamente. No dia do crime, ela disse no programa que a discussão começou após Igor acusá-la de traição e jogar seu celular na piscina.
O que a vítima tentou fazer?
A decisão de Juliana de permanecer no elevador durante a agressão foi um ato de coragem e estratégia. Ela gesticulou para a câmera na esperança de que a equipe de monitoramento do prédio percebesse a situação e, principalmente, evitou que o agressor entrasse em seu apartamento, onde a violência poderia ter sido ainda mais fatal, longe das câmeras. A delegada geral do Rio Grande do Norte, Ana Cláudia Saraiva, classificou a agressão como uma “atrocidade, selvageria, uma covardia”, reforçando a necessidade de denúncias para combater o ciclo de violência.
O que o agressor disse?
Igor Eduardo Pereira Cabral foi preso em flagrante por tentativa de feminicídio. Em sua defesa, ele alegou sofrer de claustrofobia para justificar a agressão, mas a tese não foi aceita pela justiça. Um pedido de habeas corpus foi negado, e a prisão preventiva de Igor foi mantida pela Justiça do Rio Grande do Norte, que reconheceu a gravidade dos fatos e o risco que ele representava.
O caso de Juliana, infelizmente, reflete uma dura realidade no Brasil. Dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública indicam um aumento alarmante nos casos de feminicídio e violência doméstica em todo o país.
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