Após ser condenado por prostituição, Diddy segue preso em cadeia com histórico de violência e condições descritas como desumanas

Após ser condenado por transportar mulheres para fins de prostituição, o rapper Sean “Diddy” Combs, 55, vai continuar atrás das grades enquanto espera sua sentença definitiva, marcada para outubro. Cada acusação pode render até dez anos de prisão, somando uma possível pena de 20 anos.

Diddy

Diddy está detido no Centro Metropolitano de Detenção (MDC), no Brooklyn, Nova York, prisão conhecida por relatos chocantes: brigas constantes, alimentos contaminados, falta de funcionários e quedas de energia. Nos últimos anos, juízes federais já classificaram o local como “perigoso” e “barbárico”, expondo um cenário de abandono e violência que atinge diariamente os mais de mil detentos que cumprem pena ali.

De acordo com os promotores, Diddy manteve relacionamentos marcados por abusos e manipulação. Ele teria usado ameaças e dinheiro para coagir suas ex-namoradas a participarem de orgias, muitas vezes sob efeito de drogas, enquanto filmava tudo. A investigação apontou um padrão de violência física, psicológica e sexual que se estendeu por anos.

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Essa não é a primeira vez que o rapper enfrenta acusações graves. Em 2023, a cantora Cassie, ex-namorada de Diddy, processou o artista por abuso físico e sexual, em um caso encerrado com um acordo milionário de 30 milhões de dólares. Mesmo assim, novas denúncias surgiram, levando à prisão do cantor em setembro de 2024 e ao julgamento que agora se aproxima do fim.

A defesa de Diddy criticou as condições no MDC, afirmando que os constantes lockdowns na prisão prejudicaram a preparação do rapper para o julgamento. Por outro lado, agradeceram à equipe que, mesmo em meio ao caos, facilitou o contato com o cliente. Ainda assim, promotores revelaram que a prisão vive uma onda de violência, com episódios recentes de agressões e tentativas de assassinato entre detentos.

Sean

A sentença final de Diddy será anunciada em 3 de outubro. Enquanto isso, ele continuará em um ambiente considerado um dos mais críticos do sistema prisional americano, que já abrigou nomes como Ghislaine Maxwell, R. Kelly e Sam Bankman-Fried.

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