Ataque dos EUA ao Irã pode afetar o Brasil? Saiba a posição do nosso país

EUA ataca Irã para frear programa nuclear e fortalecer autodefesa de Israel; saiba a posição do Brasil no conflito
Os Estados Unidos atacou, no sábado, três instalações nucleares do Irã usando bombas especiais capazes de destruir estruturas subterrâneas. O governo americano informou que o objetivo da ação foi impedir que o Irã avance no desenvolvimento de armas nucleares e fortalecer a autodefesa de seus aliados.
Esse ataque aconteceu depois de dias de conflitos aéreos entre Israel, aliado dos Estados Unidos e Irã. O governo iraniano reagiu dizendo que os EUA ultrapassaram todos os limites e que a situação ficou muito mais grave.
O mundo agora está em alerta, pois o conflito pode gerar problemas econômicos, como aumento no preço dos combustíveis, dos alimentos e até risco de um conflito maior envolvendo outras potências.
Mas qual é a posição do Brasil nesse cenário?
O Brasil se manifestou contra os ataques feitos por Israel contra o Irã, antes mesmo da ação dos Estados Unidos. O governo brasileiro classificou a ofensiva de Israel como uma violação da soberania do Irã e uma ameaça à paz mundial.
O Itamaraty, que cuida das relações internacionais do Brasil, pediu que todos os lados parem imediatamente com os ataques e tenham bom senso para evitar uma guerra ainda maior.
Além disso, o conflito trouxe preocupação com brasileiros que estavam em Israel. Autoridades brasileiras, como os prefeitos de Belo Horizonte e João Pessoa, estavam lá participando de um evento. Com o início dos ataques, eles precisaram se esconder em bunkers para se proteger. Felizmente, o grupo já conseguiu sair de Israel e seguir para a Jordânia.
As relações entre Brasil e Israel já estavam estremecidas desde outubro de 2023, quando começou a guerra na Faixa de Gaza. Recentemente, o presidente Lula criticou duramente as ações de Israel em Gaza, chamando o que acontece lá de genocídio contra civis, mulheres e crianças.
Diante de tudo isso, o governo brasileiro estuda cortar relações militares com Israel, o que incluiria suspender contratos e parcerias na área de segurança e defesa. Porém, romper totalmente as relações diplomáticas é visto como algo mais delicado, porque isso afetaria tanto os brasileiros que vivem em Israel quanto os palestinos que precisam do apoio do Brasil.
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