Exclusivo: Conflito no Irã: especialista analisa impactos para o agronegócio brasileiro

Por Maria Eduarda Lameza 1 de julho de 2025 👁️ 0 visualizações 💬 0 comentários
Exclusivo: Conflito no Irã: especialista analisa impactos para o agronegócio brasileiro

Uma análise detalhada mostra o impacto dessa história. Vale destacar que o conflito durou 12 dias e se estendeu a outras nações, como os estados unidos, e provocou instabilidade no fornecimento de insumos agrícolas para diversos países, incluindo o brasil De acordo com informações, mesmo com a proposta de cessar-fogo em andamento desde 24 de junho, autoridades iranianas declararam ter...

Confira como A escalada da guerra entre irã e israel em junho provocou uma disparada nos preços internacionais de fertilizantes e reacendeu temores no agronegócio global. Continue lendo para saber mais.

Vale destacar que o conflito durou 12 dias e se estendeu a outras nações, como os estados unidos, e provocou instabilidade no fornecimento de insumos agrícolas para diversos países, incluindo o brasil

Vale destacar que o conflito durou 12 dias e se estendeu a outras nações, como os estados unidos, e provocou instabilidade no fornecimento de insumos agrícolas para diversos países, incluindo o brasil. - Maria Eduarda Lameza

De acordo com informações, mesmo com a proposta de cessar-fogo em andamento desde 24 de junho, autoridades iranianas declararam ter “sérias dúvidas” sobre a disposição de israel em respeitar o acordo.

Por outro lado, a continuidade do impasse político e militar alimenta o receio de novos bloqueios logísticos, especialmente no estreito de hormuz – rota estratégica para exportação de petróleo e fertilizantes – e mantém os mercados em alerta.

O efeito dominó da guerra: fertilizantes mais caros

Vale destacar que o irã é um dos maiores produtores e exportadores globais de fertilizantes nitrogenados, como ureia e amônia, insumos essenciais para a agricultura brasileira, em especial para o cultivo do milho

Especialistas apontam que com a guerra, a produção foi interrompida, provocando um desequilíbrio na oferta global e impulsionando os preços.

Além disso, “a consequência de todo este cenário foi um aumento de mais de u$ 100 por tonelada nos preços da ureia, encarecendo muito os custos da produção agrícola no brasil”, explica alessandro delara, professor da saint paul escola de negócios e especialista em agronegócio.

Vale destacar que o egito, outro grande fornecedor, também foi afetado. a suspensão de sua produção ocorreu devido à interrupção no fornecimento de gás natural vindo de israel, principal matéria-prima para os fertilizantes nitrogenados

Especialistas apontam que ao mesmo tempo, os países do golfo pérsico retiraram suas tabelas de preços, diante da possibilidade de bloqueios no estreito de hormuz.

Além disso, o resultado: aumento abrupto de custos para produtores brasileiros, que ainda sentem o impacto da escalada dos preços mesmo com o cessar-fogo.

Derivativos agrícolas como forma de proteção

É essencial notar que nesse cenário de pressão sobre os custos de produção, empresas do agronegócio voltam suas atenções para instrumentos que ajudem a amenizar riscos

Especialistas apontam que aqui entram os derivativos agrícolas: instrumentos financeiros criados para ajudar na gestão de riscos de preços de commodities como soja, milho e trigo.

Adicionalmente, eles permitem que produtores, empresas e investidores travem valores de compra ou venda para datas futuras, protegendo-se contra oscilações do mercado.

Vale destacar que ao garantir, por exemplo, um preço de venda futuro para o milho, o produtor consegue se planejar melhor, mesmo com o custo dos insumos aumentando. é uma forma de neutralizar parte dos impactos de choques externos, como guerras ou crises logísticas

Especialistas apontam que “devido à sua versatilidade, o mercado financeiro usa estes derivativos para especular cenários de alta e de baixa de preços”, afirma delara.

Ao usar derivativos, o agronegócio consegue operar com mais previsibilidade, mesmo em tempos de crise global.

Detalhes sobre Formação para navegar em mercados voláteis

Vale destacar que para quem deseja atuar nesse cenário complexo, a saint paul escola de negócios, em parceria com a b3 educação, o braço educacional da bolsa de valores brasileira, oferece o curso de educação executiva de formação no mercado de derivativos agrícolas

De acordo com informações, ministrado por alessandro delara, o programa aborda desde os fundamentos do mercado até estratégias e contratos complexos.

Adicionalmente, “o curso ensina como os players do mercado podem usar a formação de preços para gerenciar os riscos de volatilidade e comercializar com mais lucratividade”, explica o professor.

Vale destacar que os participantes também aprendem a utilizar os instrumentos financeiros oferecidos pela b3, entendendo o papel estratégico da bolsa no agronegócio brasileiro

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