Filho de Cid Moreira descobre tumor no cérebro e teme perder a visão: 'Sobrevivendo'

Roger Felipe, filho de Cid Moreira, luta contra tumor na hipófise, paga tratamento do próprio bolso e teme ficar cego se doença avançar
Roger Felipe, de 49 anos, filho adotivo do famoso jornalista Cid Moreira, descobriu que tem um tumor na hipófise, uma pequena glândula no cérebro que controla vários hormônios do corpo. Roger contou que começou a desconfiar que algo não ia bem porque acordava mais cansado do que ia dormir, mesmo sem fazer grandes esforços.
Roger
Foram muitos anos nessa rotina até que uma cliente do salão onde trabalha como cabeleireiro sugeriu que ele procurasse um médico. Depois de vários exames, descobriu que sua prolactina, hormônio importante para o organismo, estava altíssima: mais de 500, quando o normal seria por volta de 25. Isso acendeu o alerta e ele fez uma ressonância que mostrou o tumor, que já tem mais de 1 centímetro.
"Primeiro muito stress na vida, com esse monte de processos, e depois muito trabalho. Trabalho muito, às vezes, 10, 12 horas por dia. Foi uma cliente que me indicou procurar um médico”, disse ele em entrevista à colunista Fábia Oliveira.
Felipe
O maior medo de Roger é que o tumor cresça e pressione o nervo óptico, o que poderia até deixá-lo cego. Por enquanto, ele está tomando medicamentos para tentar reduzir o tamanho do tumor e equilibrar os hormônios, mas não descarta a possibilidade de cirurgia se a situação piorar.
“Fiquei preocupado. A hipófise regula todos os hormônios, até minha testosterona estava muito baixa, estava tudo muito desregulado por conta desse tumor. Estava sobrevivendo no modo automático”, contou.
Moreira
Para piorar, Roger não tem plano de saúde e vem arcando sozinho com todos os custos dos exames e consultas. Mesmo assim, ele está confiante no tratamento e espera que os remédios façam efeito para evitar uma operação.
Agora, ele aguarda os novos exames para saber se o tumor está diminuindo e, quem sabe, ficar livre desse problema sem precisar passar pela mesa de cirurgia.
“Ainda não está grande o suficiente para retirada imediata. A ideia com a medicação é ver se vai diminuir. Vou refazer os exames para ver como está depois de alguns meses de tratamento. São remédios fortes, mas me senti melhor. Agora é ver como ele está e se vai precisar de cirurgia, espero que não”, finalizou.
Muito bom trabalho! Continuem assim!
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