Identificado como Sebastian, o garoto de apenas 12 anos morreu após reproduzir desafio viralizado nas redes sociais, mais especificamente no 'Tiktok'

O quanto vale a pena arriscar sua vida em desafios criados pela internet? No caso de Sebastian, infelizmente custou caro. O menino de apenas 12 anos morreu após tentar realizar o famoso 'desafio do apagão" que nada mais é que se sufocar e demaiar ou como no caso dele, vir à óbito.

"Desafio do apagão"

A notícia de falecimento de Sebastian foi confirmada por uma campanha do GoFundMe criada por um parente do menino. O desafio conhecido como "apagão" consiste em prender a respiração até desmaiar. Essa prática impede que o cérebro receba oxigênio, o que pode causar danos sérios e até levar à morte, como aconteceu com.

Em 2022, o jornal The Independent informou que pelo menos 20 mortes estavam ligadas a esse desafio em um período de 18 meses. Das vítimas, 15 tinham 12 anos ou menos.

Agnieszka Czerniejewska, organizadora da arrecadação de fundos da campanha criada, disse: “Sebastian perdeu a vida por causa de um desafio online. Seus pais lhe deram todo o amor e carinho do mundo, mas aquele momento on-line mudou tudo”.

Na nota da campanha de arrecadação havia a seguinte mensagem: “Sebastian tinha apenas 12 anos. Um menino cheio de sonhos, paixão e um talento incrível. Aprendeu sozinho a tocar violão e teclado e adorava desenhar. Sempre sorridente, gentil e cheio de alegria, todos que o conheceram ficaram tocados por seu espírito gentil”.

Segundo a polícia de West Yorkshire, a criança morreu na cidade de Castleford, na Inglaterra, na última sexta-feira (27/06). A informação foi divulgada pelo canal local Yorkshire Live. Em nota, a corporação informou que foi acionada pelo serviço de ambulância às 18h06, após receber um chamado relatando preocupação com a segurança de uma criança no endereço Manor Grove, em Castleford.

A organizadora da campanha ainda reforçou a importância dos pais em conversar com seus filhos e entederam o que eles acessam na internet. “Pergunte o que eles assistem, com quem conversam, o que os inspira. Esteja presente. Não presuma: ‘Meu filho jamais faria isso’. O mundo online pode ser tão perigoso quanto o mundo real, às vezes até mais”.