Murilo Huff desabafa sobre doença do filho Leo e faz apelo por mais acesso a tratamento infantil

Murilo Huff desabafa sobre desafios diários no controle da doença e alerta para dificuldades enfrentadas por famílias sem recursos
O cantor Murilo Huff abriu o coração em recente entrevista e falou sobre a rotina intensa de cuidados com seu filho, Leo, de 5 anos, fruto do relacionamento com Marília Mendonça. Desde 2022, Leo foi diagnosticado com diabetes tipo 1, doença autoimune que impede o pâncreas de produzir insulina suficiente, exigindo controle rigoroso da glicemia para evitar complicações graves.
Murilo compartilhou que o desafio de manter a saúde do filho é constante. “Diabetes é uma doença que todos os dias a gente mata um leão”, relatou, explicando que monitorar a glicemia de Leo exige disciplina, paciência e conhecimento. O cantor também revelou que trouxe dos Estados Unidos um sensor de glicose mais avançado para ajudar no controle, já que modelos similares no Brasil não oferecem a mesma precisão.
Avanços e limitações no tratamento de diabetes tipo 1 no Brasil
A fala do cantor trouxe à tona a realidade de milhares de famílias brasileiras: embora haja avanços na tecnologia de monitoramento e na oferta de insulina pelo SUS, muitas crianças não conseguem ter acesso aos dispositivos mais modernos ou sequer à quantidade adequada de insulina. Segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), apenas 50% dos pacientes com diabetes tipo 1 no país mantêm o controle glicêmico dentro da meta, principalmente por barreiras financeiras e falta de acesso à educação em saúde.
O sensor utilizado por Leo, conhecido como CGM (Continuous Glucose Monitoring), permite o acompanhamento em tempo real da glicemia, reduzindo riscos de hipoglicemia ou hiperglicemia severas, mas custa, em média, R$ 500 por sensor, valor inviável para muitas famílias.
Murilo faz apelo por políticas públicas
Com a experiência pessoal, Murilo aproveitou para levantar a bandeira de quem enfrenta a doença sem recursos. “Muita gente sofre, principalmente crianças, por não terem acesso. É preciso que nossos governantes olhem com mais atenção pra essa causa, que é muito séria”, declarou.
Ele reforçou a necessidade de políticas públicas que garantam a distribuição gratuita ou subsidiada de insumos como sensores, seringas, canetas de insulina e medidores, além de programas de educação para pais e crianças diabéticas. No Brasil, cerca de 30 mil crianças vivem com diabetes tipo 1, de acordo com dados do Ministério da Saúde, evidenciando a urgência de medidas de apoio.
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