Novela da Band fracassou e causou 'barraco' nos bastidores há 27 anos

Por Murilo Rocha, sob a supervisão de Arthur Pazin Publicado em 22/06/2025, às 07h30 👁️ 0 visualizações 💬 0 comentários
Novela da Band fracassou e causou 'barraco' nos bastidores há 27 anos

Uma novela da Band causou 'barraco' nos bastidores, indiretas públicas e amargou índices de audiência negativa há 27 anos; saiba tudo

Nem toda novela tem bastidores tranquilos e este é o caso de uma obra que a Band estreou há 27 anos: mesmo com globais no elenco, Serras Azuis se tornou um grande fracasso e gerou alfinetadas públicas entre os envolvidos da produção. O que era para ser um retorno da emissora à teledramaturgia, se tornou uma situação delicada e recheada de críticas. 

A obra fez parte da nova direção de novelas da casa: Nilson Travesso saiu do SBT após discordar dos métodos da emissora, como relembrou Nilson Xavier, do Teledramaturgia. Ele, então, entrou na Band para renovar a dramaturgia do canal. Após 15 anos de intervalo de produções originais, estreava, em 1998, Serras Azuis.

A obra fez parte da nova direção de novelas da casa: Nilson Travesso saiu do SBT após discordar dos métodos da emissora, como relembrou Nilson Xavier, do Teledramaturgia. - Murilo Rocha, sob a supervisão de Arthur Pazin

Mesmo com globais no elenco, como Ana Lúcia Torre e Bete Coelho, além de nomes consagrados como Cássio Scapin e Cláudio Mamberti, a obra não deu bons resultados. Xavier relembra que a autora Ana Maria Moretzsohn e Travesso discordaram nos bastidores da obra.

Falta de química

A escritora fez a fusão de três obras do mineiro Geraldo França de Lima para criar o folhetim: Branca Bela, Nó Cego e outra que o título da novela. Na época do lançamento, o diretor ressaltou que se tratava de um "Romeu e Julieta às avessas". A autora completou e afirmou "mas com muito humor"

Após uma semana no ar, a trama sofria críticas de que o roteiro era fraco e cheio de clichês novelísticos. Travesso fez justificas públicas e afirmou que ele e a autora não tinham liga na produção da obra: “Trabalhamos barbaramente para tudo dar certo, mas infelizmente não deu química entre a direção e a autora. A gente não conseguia passar a emoção desejada. Muita coisa dava mais certo no improviso do que após vários ensaios”.

Por fim, Nilson contou que não tinha o costume de mudar cenas escritas sem consultar o autor, mas, neste caso, teve que fazer isto na hora da edição. Porém, não funcionava e a trama amargou na audiência. A novela ainda ganhou uma reprise pela TV Diário de 2011 a 2012.

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