Psicóloga analisa discursos de ódio sobre filha de Roberto Justus: 'Não tá tudo bem’

Psicóloga faz analise sobre a polêmica relacionada aos ataques de ódio nas redes sociais que a filha de Roberto Justus sofreu
Um álbum de fotos da família Justus combinando de roupa azul se tornou um verdadeiro tormento. A pequena Vicky, filha de Ana Paula Siebert e Roberto Justus, foi alvo de hate por ter usado uma bolsa de grife avaliada em 14 mil reais nos sites oficiais.
Foi então que a influenciadora e o empresário tomaram a decisão de não se calar quanto ao ocorrido e usaram seus perfis nas redes sociais para denunciar ataques virtuais dirigidos à filha, de apenas cinco anos.
A situação ficou ainda mais séria quando foi identificado que um dos internautas que postou na rede social X uma crítica que fazia alusão a morte da criança foi professor na Universidade Federal do Rio de Janeiro e outra internauta foi uma psicóloga.
UFRJ se manifesta
A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) se manifestou sobre a atitute do professor aposentado Marcos Dantas, que sugerir, em uma publicação na rede social X, o uso de guilhotina contra Vicky. A postagem gerou ampla repercussão nas redes sociais.
Em nota, a UFRJ afirmou que professor Marcos está aposentado desde 2022 e destacou que as declarações feitas por ele representam opiniões pessoais. A universidade e a Escola de Comunicação (ECO) disseram repudiar “qualquer tipo de expressão de pensamento que incite à violência ou agrida a terceiros”.
Especialista analisa os impactos dos ataques
Para entender a gravidade da situação e esse tipo de violência a psicóloga Leticia de Oliveira deu uma entrevista para a CARAS Brasil, que analisou o caso com profundidade. Segundo ela, os comentários são inaceitáveis e revelam algo muito mais alarmante do que uma simples crítica social.
"O posicionamento do Roberto Justus com a esposa, Ana Paula, em detrimento de um ataque sofrido pela filha de 5 anos, a Vicky, por estar com uma bolsinha de luxo. Ela foi atacada por um professor universitário e por uma psicóloga, infelizmente — o que mais indigna — pessoas que são amarguradas, que destilam ódio, que têm aí suas ideologias políticas, mas confundem política com maldade", afirma.
Letícia também fez questão de ressaltar o perigo da naturalização desses discursos, especialmente quando vêm de profissionais que deveriam promover acolhimento e respeito.
Atitute de Roberto e Ana
Segundo a especialista, o casal agiu corretamente ao se posicionar: "E, com toda razão, os pais se posicionaram. Não dá pra fingir normalidade, principalmente por serem pessoas formadoras de opinião — uma psicóloga que, infelizmente, representa a classe, e um professor de universidade. Se em público eles se posicionam dessa maneira, eu fico imaginando o que eles não fazem dentro de uma sala de aula ou de um consultório de psicologia."
“As pessoas precisam ser responsabilizadas”
A psicóloga defende que episódios como esse precisam ser levados a sério e, principalmente, terem consequências.
A profissional também se emocionou ao refletir sobre o nível de crueldade envolvido: "Duas coisas me chocam muito: a maldade, a amargura, a infelicidade do ser humano — aonde isso chega... Porque pessoas são pessoas. Com certeza, estamos falando de pessoas perturbadas, infelizes, amarguradas. Quem vive na escuridão se incomoda com qualquer coisa que pareça luz. E uma criança é luz. E isso me choca profundamente."
Leticia termina com uma chamada de atenção sobre o papel social de quem propaga discursos de ódio, especialmente profissionais que deveriam promover bem-estar: "O que também me choca é quem eles são e o que representam na sociedade. Acho que esse tipo de pessoa não pode estar à frente de absolutamente nada. Precisa ser curada, precisa ser tratada, para, quem sabe, em algum momento, voltar a ter voz ativa na sociedade."
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