Alzheimer: Estudo identifica proteína que pode antecipar diagnóstico em décadas

Por Carolina Ingizza 6 de outubro de 2025 👁️ 0 visualizações 💬 0 comentários
Alzheimer: Estudo identifica proteína que pode antecipar diagnóstico em décadas

Uma análise detalhada mostra o impacto dessa história. guilarte, reitor da faculdade robert stempel de saúde pública e serviço social da fiu, mostrou que a tspo surge no mesmo momento em que pequenos aglomerados de placas de amiloide começam a aparecer no subículo, parte do hipocampo — região essencial para a memória Segundo fontes, os resultados foram obtidos a partir...

Saiba mais: Um estudo da universidade internacional da flórida (fiu), publicado no periódico científico acta neuropathologica, sugere que o alzheimer pode ser detectado muito antes do surgimento dos primeiros sintomas. Continue lendo para saber mais.

Vale destacar que a pesquisa destaca a proteína tspo (translocator protein 18 kda) como um dos marcadores mais precoces da doença e um potencial alvo para novos tratamentos

Vale destacar que a pesquisa destaca a proteína tspo (translocator protein 18 kda) como um dos marcadores mais precoces da doença e um potencial alvo para novos tratamentos. - Carolina Ingizza

Especialistas apontam que de acordo com os cientistas, a proteína se eleva no cérebro em estágios iniciais de inflamação, um processo que antecede a perda de memória e o declínio cognitivo.

Em exames de imagem, a presença de tspo aparece de forma intensa, indicando atividade inflamatória em áreas críticas do cérebro ligadas ao aprendizado e à memória.

Testes e resultados

É essencial notar que o estudo, liderado por tomás r. guilarte, reitor da faculdade robert stempel de saúde pública e serviço social da fiu, mostrou que a tspo surge no mesmo momento em que pequenos aglomerados de placas de amiloide começam a aparecer no subículo, parte do hipocampo — região essencial para a memória

Segundo fontes, os resultados foram obtidos a partir de testes em camundongos com modelo de alzheimer e confirmados em tecidos de pacientes humanos. outro ponto relevante é que níveis mais altos da proteína foram observados em fêmeas, o que se alinha ao dado epidemiológico de que dois terços dos pacientes de alzheimer são mulheres.

Além disso, a equipe contou com a colaboração de pesquisadores da universidade de antioquia, na colômbia, que disponibilizaram amostras de cérebros de pacientes de medellín e de vilarejos nas montanhas do noroeste do país, onde cerca de 1,2 mil pessoas herdaram a mutação paisa, forma hereditária rara da doença identificada pelo neurologista francisco lopera. esses indivíduos costumam apresentar sintomas ainda na faixa dos 30 ou 40 anos.

É essencial notar que segundo os autores, embora a pesquisa tenha se concentrado em casos genéticos de início precoce, a descoberta reforça a hipótese de que a neuroinflamação desempenha papel central em todos os tipos de alzheimer, incluindo os mais comuns e de início tardio

De acordo com informações, o próximo passo dos cientistas é ampliar a análise para cérebros de pacientes com alzheimer esporádico, mais frequente na população. a expectativa é que, ao identificar biomarcadores como a tspo, seja possível desenvolver ferramentas de diagnóstico precoce e tratamentos personalizados, capazes de atrasar os sintomas em anos.

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