“Ansiosíssima para a estreia de Dona Beja”, afirma Kelzy Ecard

“Ansiosíssima para a estreia de Dona Beja”, afirma Kelzy Ecard
Kelzy Ecard, 32 anos de carreira, vive um momento dos mais agitados profissionalmente, passando por streaming, teatro e cinema. Ela integra o elenco de “Caramelo”, recente estreia da Netflix e se apresenta com “Cabaré em Transe” no Teatro Gláucio Gill, em Copacabana. Já no dia 24, na Sede da Cia. dos Atores, na Lapa, também no Rio, retoma a peça “Terminal”.
E tem mais: vai rodar o longa ”Um Rio de Janeiro”, sob a direção de Ângelo Defanti, enquanto aguarda o lançamento do filme “Borda do Mundo’, de Jó Sefarty. Também será uma das atrações da novela “Dona Beja”, da HBO Max, a partir de janeiro. Kelzy conversou com a coluna sobre esses projetos e muito mais:
Caramelo
O que o público pode esperar de “Caramelo”?
KE – Caramelo (protagonizado pelo vira-lata caramelo brasileiro, interpretado pelo cãozinho Amendoim, ao lado de Rafa Vitti) é muito divertido e muito emocionante ao mesmo tempo! E o Amendoim/Caramelo é de um carisma irresistível! O filme tem uma direção incrível, do Diego de Freitas! Parece lugar comum, mas formamos uma família. A energia de ter tantos animais no set, a leveza como tudo foi conduzido transformou o filme numa aventura carregada de afetos. E o Rafa (Rafael Vitti) faz um trabalho lindo como protagonista, ao lado do Caramelo. Não é porque é meu filho [na trama] não (risos), mas é lindo de ver. Todo o elenco e equipe, na verdade, fizeram um trabalho luminoso.
O longa fala sobre jornada de superação e entendimento das prioridades da vida. Como essa trama te tocou?
Dona
KE – É lindo ver que o ser humano, apesar de toda a loucura atual, ainda é capaz de se transformar, seja pela dor, seja pelo amor. Em muitos pontos essa história se conecta com a minha história pessoal. E eu sou mãe, por uma dessas coincidências da vida, meu filho tem o mesmo nome do personagem, Pedro. Eu e o Vitti criamos uma conexão muito bonita, maternal mesmo. Tinha horas que parecia que estava vendo meu filho ali. Foi muito forte para mim.
E como você enxerga o mercado do streaming? Quais as vantagens e as desvantagens de não se ter contrato com uma única empresa?
Eu vivi essa experiência de contrato fixo por breves 3 anos. Fora isso, toda minha história profissional foi de artista independente. Então, não saberia mensurar essa questão de liberdade de escolha, porque sempre vivi dessa maneira. De qualquer forma, acho linda essa diversidade de produções, de linguagens. Quanto mais produtos e plataformas existirem, melhor para quem faz e para quem consome.
Beja
Você vai estar, ao mesmo tempo, em cartaz com duas peças no Rio. Com tantos projetos nos palcos, o que ainda te comove ao aceitar fazer um espetáculo?
Vai ser uma gincana, mas voltei a fazer teatro depois de um hiato de 5 anos. Então, estou com sede de palco! O teatro é onde a gente pode desenvolver nosso repertório, onde podemos arriscar e descobrir mais da gente e do outro, ressignificar o mundo. “Terminal” é um projeto muito pessoal, meu e do Gustavo Vaz, acalentado por anos… O “Cabaré” é uma festa com uma gente incrível, onde estou me colocando em cena como o público não está acostumado a ver. Eu me sinto cada vez mais empolgada e comprometida com meu ofício. Nem parece que lá se vão 32 anos!
Em 2026, estreia o remake de “Dona Beja”, do qual você faz parte. Qual a expectativa para esse projeto? E o que você pensa desse formato de novelas mais curtas que o streaming propõe?
Estou ansiosíssima para estreia de “Dona Beja”. Acho que fizemos um trabalho lindo! Doida para ver o que o público vai achar. E doida para ver o que eu mesma vou achar (risos). Terminamos de gravar há muito tempo e não vimos quase nada do que fizemos. Digamos que a expectativa é imensa! É o segundo trabalho nesse formato. Fiz “Todas as Flores” também. Eu, como público, gosto bastante dessas histórias mais curtas, até pelo tempo que podemos dedicar como espectadores. Apesar de que, o incrível sucesso de “Vale Tudo” veio para desmentir essa premissa. Enfim, se houver espaço para tudo, há público para tudo.
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