Ops! Trump comete gafe e marca jornalista brasileiro em vez de presidente da Colômbia

Ops! Trump comete gafe e marca jornalista brasileiro em vez de presidente da Colômbia
O governo dos Estados Unidos cometeu um erro ao anunciar, no X (antigo Twitter), a revogação do visto do presidente colombiano Gustavo Petro. Na publicação, feita às 23h02 de 26 de setembro pelo perfil oficial do Departamento de Estado, foi marcado por engano o jornalista brasileiro Gustavo Petró, repórter do g1. A correção ocorreu cinco minutos depois, às 23h07.
“Vamos revogar o visto de Petro devido às suas ações imprudentes e incendiárias”, dizia o post.
Petro
A coincidência entre os nomes (@gustavopetro, do repórter, e @petrogustavo, do presidente) já gera confusões desde 2010, quando Petro ainda era senador. Os dois chegaram a se encontrar e descobriram ser parentes distantes.
“Soubemos que nossa família tem a mesma origem, mas uma parte foi para o Caribe e outra foi para o Sul do Brasil, que é de onde eu sou”, contou Petró ao g1 na época.
Desta vez, porém, a confusão trouxe preocupação para o jornalista.
Estados
“Foi a segunda vez que tomei um susto (a primeira sendo há uns 15 anos, quando descobri que somos homônimos) porque eu percebi que eu poderia ser afetado de alguma forma pela confusão. Já pensou eu ter que viajar a trabalho para os EUA e não poder entrar porque tive o visto revogado? É uma questão que preocupa um pouco”, disse.
Segundo Petró, após o erro ele recebeu muitas menções nas redes sociais, inclusive de um advogado especializado em imigração americana.
“Quando fui olhar, o departamento já tinha editado o texto, trocando a ‘@’, mas este advogado tinha feito um print, mostrando o erro e com muitas menções. A maioria era tirando uma onda com o Departamento de Estado, que é um órgão que você não imagina que cometeria um erro grosseiro desses. Petro é presidente de uma nação e eu sou apenas um jornalista brasileiro”, afirmou.
Unidos
Na sexta-feira (26/9), os EUA confirmaram a decisão de cancelar o visto do presidente colombiano após ele participar de uma manifestação pró-Palestina em Nova York.
Durante o ato, em frente à sede da ONU, Petro defendeu a criação de uma força armada internacional com a missão de libertar os palestinos. “Essa força precisa ser maior do que a dos Estados Unidos”, declarou.
Em resposta, o perfil oficial do presidente da Colômbia classificou a decisão como um ato “contra as Nações Unidas e contra a luta pela vida da humanidade”.
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