Aos 12 anos, ela criou um negócio com o apoio dos pais – e projeta faturar R$ 11 milhões em 2025: Detalhes revelados
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Novos detalhes sobre aos 12 anos, ela criou um negócio com o apoio dos pais – e projeta faturar r$ 11 milhões em 2025 vêm à tona. a médica explicou que as gravações poderiam ser uma forma de canalizar a ansiedade e estimular a criatividade.
Saiba mais: A amazonense malu lira sempre foi sonhadora e inquieta. na infância, gostava de observar, questionar e entender como o mundo funcionava. dizia que gostaria de viajar e estudar fora, mas aprendeu com os pais que nada vem de graça. é preciso estudo, dedicação e disciplina. “entendi que o dinheiro não é um vilão, mas um aliado para abrir portas e realizar sonhos. e como em casa, a regra era de presentes só em datas especiais, se eu quisesse outra coisa tinha que poupar”, conta. a partir daí, passou a vender pulseiras, colares de miçanga e até os desenhos que produzia, além dos bolos feitos pela mãe. não se tratava apenas de obter retorno financeiro, mas de conhecer mais sobre esse universo e descobrir que podia construir o próprio caminho. A história completa está aqui.
É essencial notar que o que ela não imaginava era que esse caminho seria trilhado tão rápido. hoje, aos 15 anos, é autora de 20 livros e está à frente do grupo malu finanças, composto por três empresas e administrado com o apoio direto dos pais em 2024, o negócio faturou r$ 2,6 milhões e projeta superar r$ 11 milhões em 2025 com a proposta de ressignificar a relação de crianças e jovens com o dinheiro, a metodologia já chegou a mais de 200 escolas, impactando em torno de 50 mil estudantes
Especialistas apontam que como reflexo do trabalho, realiza palestras pelo brasil e, desde 2022, é embaixadora do programa internacional eu lidero, da maxwell leadership foundation. em outubro deste ano, representará a iniciativa em uma palestra na embaixada da frança.
Como tudo começou
Em 2018, quando malu tinha nove anos, a família deixou apuí, município com pouco mais de 21 mil habitantes no amazonas, e se mudou para manaus. na capital, com mais acesso à internet, complementou as leituras com vídeos sobre finanças e logo notou que não havia nada voltado ao público infantil. “decidi compartilhar o que aprendia com os colegas da escola, mas a maioria achava ‘chato', e os professores diziam que dinheiro não era assunto para nós”, lembra.
Vale destacar que incomodada, pesquisou estatísticas sobre pobreza e endividamento e concluiu que, se o tema fosse ensinado cedo, poderia mudar realidades. “tive a ideia de gravar vídeos curtos explicando conceitos básicos – de criança para criança, mas no início meus pais tinham receio de eu estar na internet” o que mudou essa visão foi a consulta com uma neuropsicóloga, recomendada pela escola “eu era muito ansiosa terminava as tarefas e ficava andando pela sala de aula para ajudar os outros estudantes ou puxar conversa ”
De acordo com informações, o diagnóstico foi de altas habilidades, condição em que indivíduos apresentam desempenho acima da média em áreas como a intelectual e a acadêmica. a médica explicou que as gravações poderiam ser uma forma de canalizar a ansiedade e estimular a criatividade. “entendi por que não me identificava com meus colegas e que, às vezes, você vai ser diferente – e está tudo bem.” a partir daí, os pais abraçaram o sonho da filha.
Os vídeos chamaram a atenção rapidamente, e ela percebeu que os conteúdos digitais não chegariam às comunidades mais remotas do amazonas. um livro poderia romper essa barreira. assim, aos 11 anos, escreveu finanças para crianças: além da mesada, e apresentou um plano detalhado de custos e prazos aos pais. o lançamento, organizado pela família com secretários de educação e gestores escolares, foi um sucesso. a venda chegou a 50 mil exemplares, dando início a uma turnê pela região.
Livros, negócios e impacto social: Uma nova visão
Importante mencionar que a obra abriu portas em escolas e bibliotecas, trouxe convites para palestras e levou à criação da malu finanças, administrada com o suporte do pai, professor; e da mãe, agente pública. eles haviam se mudado para abrir uma consultoria educacional e decidiram investir também no projeto da filha atualmente, o grupo engloba três empresas – malu finanças educação financeira, responsável por palestras, parcerias e projetos sociais; editora fada madrinha, para publicação de obras e aplicação da metodologia educacional nas escolas; e editora pena, dedicada à publicação de livros para concorrer a editais públicos, inclusive ao pnld
Especialistas apontam que são 15 funcionários fixos, além de parceiros jurídicos, contábeis e editoriais, e um escritório em são paulo para acelerar a expansão. há também uma equipe pedagógica que garante a adequação dos materiais à bncc (base nacional comum curricular). apenas no primeiro semestre de 2025, mais de 900 professores da rede pública receberam formação para aplicar a metodologia, que vai do infantil ao ensino fundamental ii.
Por outro lado, o crescimento não deixou de lado o impacto social. em 2024, dois projetos foram criados no amazonas para públicos em situação de vulnerabilidade. o me conta uma história, realizado em ongs e instituições sem fins lucrativos, une o lúdico ao pedagógico para aproximar o público infantil da educação financeira e, em 2024, impactou mais de 450 crianças. já o cinderela empreendedora, em parceria com o sebrae, capacita mulheres em situação de vulnerabilidade. a primeira edição, em julho de 2025, formou 22 participantes; a segunda, prevista para novembro, deve atender mais 25. a meta é alcançar 15 mil pessoas até abril de 2026.
Escutar para avançar: Uma nova visão
É essencial notar que para malu, o sucesso da companhia está ancorado em pilares claros: os ensinamentos e apoio dos pais, propósito genuíno de transformar a relação das crianças com o dinheiro e escuta ativa. foi em uma palestra para professores, em 2022, por exemplo, que ouviu de um deles: “como vou ensinar finanças se o meu dinheiro não dura até o fim do mês ” a fala acendeu um alerta: era preciso preparar também os educadores e oferecer materiais de suporte
De acordo com informações, ela também compartilha características que considera essenciais para empreender, como disciplina, para conciliar escola e trabalho; humildade, disposição de aprender com todos; e paciência, pois os resultados podem demorar. “mas tudo começa com a coragem de dar o primeiro passo – o mais difícil, mas o que põe a caminhada em movimento”, finaliza
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