China avança em corrida do ouro para reduzir dependência do dólar: Nova perspectiva

Por Da Redação 28 de setembro de 2025 👁️ 0 visualizações 💬 0 comentários
China avança em corrida do ouro para reduzir dependência do dólar: Nova perspectiva

Novos detalhes sobre china avança em corrida do ouro para reduzir dependência do dólar vêm à tona. É essencial notar que embora a estratégia chinesa represente mais um passo rumo à consolidação de seu papel no comércio global de ouro, o país ainda está longe de rivalizar com grandes centros financeiros como londres, no reino unido Segundo fontes, os cofres...

Saiba mais: Em meio à uma corrida pela desdolarização dos bancos centrais (bcs), intensificada especialmente pela sanções à rússia após a invasão da ucrânia, a china vem ampliando suas reservas de ouro nos últimos anos. para se ter uma ideia, em 2023 o banco popular da china (pboc) comprou mais ouro do que todos os demais bancos centrais do mundo juntos. Veja os detalhes a seguir.

É essencial notar que agora, o gigante asiático também entrou na disputa pela custódia do metal de nações estrangeiras, com o objetivo de reforçar seu papel no sistema financeiro global e desafiar a hegemonia do dólar, dos estados unidos, do reino unido e da suíça

É essencial notar que agora, o gigante asiático também entrou na disputa pela custódia do metal de nações estrangeiras, com o objetivo de reforçar seu papel no sistema financeiro global e desafiar a hegemonia do dólar, dos estados unidos, do reino unido e da suíça. - Da Redação

Segundo fontes, segundo a bloomberg, o pboc tem usado a bolsa de ouro de xangai (sge) para cortejar bancos centrais de países aliados e já atraiu o interesse de pelo menos um país, no sudeste asiático.

As reservas seriam mantidas em depósitos de custódia ligados ao conselho internacional da sge, subordinado ao pboc e criado pelo banco central chinês em 2014. segundo as fontes, o estoque de ouro seria formado por novas compras, que passariam a compor as reservas do país estrangeiro.

Ouro nas alturas

É essencial notar que diante de riscos geopolíticos crescentes e da política comercial errática do presidente dos estados unidos, donald trump, o ouro voltou ao topo das preferências dos investidores e dos bcs, renovando máximas históricas

Segundo fontes, na última terça-feira (23), o metal atingiu o topo histórico de us$ 3.791,10 a onça-troy, com os investidores globais de olho em possíveis novos cortes de juros nos estados unidos.

Na semana passada, o fed anunciou sua primeira redução de juros desde dezembro, cortando 0,25 ponto percentual — decisão que reforçou as projeções de novos ajustes ainda em 2025. estimativas apontam para mais dois cortes até o fim do ano, com grandes chances de ocorrerem nos meses de outubro e dezembro.

É essencial notar que com a mudança de cenário nos eua, analistas observam um novo impulso para o mercado de ouro. “estamos vendo uma ampliação do interesse por parte de investidores ocidentais, além da demanda já forte da ásia e de bancos centrais”, disse giovanni staunovo, estrategista do ubs, segundo a reuters

Especialistas apontam que o deutsche bank, por sua vez, ressalta que o ouro deve manter sua posição de queridinho dos bancos centrais devido às suas características enquanto ativo escasso. ao mesmo tempo, a alta inflação, a instabilidade geopolítica e a independência do dólar, combinadas com os esforços de regulamentação pró-criptomoedas, fazem com que as autoridades reavaliem cada vez a composição de suas reservas.

Dólar em baixa

Segundo relatório do j.p. morgan, a participação do dólar nas reservas internacionais caiu para menos de 60%, menor patamar em duas décadas. moedas como o euro, o yuan e até o ouro ganham terreno como alternativas.

Vale destacar que a china tem liderado esse processo. mais de 50% das transações comerciais do país já são liquidadas em yuan, reflexo de acordos bilaterais com rússia, índia e parceiros do oriente médio a moeda também é usada em contratos de commodities e empréstimos internacionais

Especialistas apontam que o yuan representa hoje cerca de 7% do volume global de câmbio — em 2019, era 4%. o volume de pagamentos internacionais em moeda chinesa dobrou desde 2022, segundo a consultoria trivium.

Aumento das reservas e da produção chinesa

As reservas de ouro do pboc atingiram o patamar recorde 2.279,5 toneladas no passado, um crescimento de 1,93% em relação ao anterior, segundo a agência de notícias estatal xinhua, citando dados da associação chinesa de ouro.

Importante mencionar que a produção do metal na china também aumentou 0,56% no ano passado, totalizando 377,24 toneladas, enquanto o consumo foi de 985,31 toneladas, uma queda de 9,58% na mesma base de comparação

De acordo com informações, já produção de ouro a partir de matérias-primas importadas foi de 156.864 toneladas em 2024, um aumento de 8,83% ano a ano.

Adicionalmente, somando essas duas fontes, a produção total de ouro no país atingiu 534,11 toneladas em 2024, alta de 2,85% ano a ano.

Tamanho do desafio

É essencial notar que embora a estratégia chinesa represente mais um passo rumo à consolidação de seu papel no comércio global de ouro, o país ainda está longe de rivalizar com grandes centros financeiros como londres, no reino unido

Segundo fontes, os cofres do banco da inglaterra, o bc do reino unido, guardam mais de 5 mil toneladas em reservas mundiais, avaliadas em quase us$ 600 bilhões, reforçando a posição da região como principal mercado para o metal.

Além disso, as reservas declaradas pelo pboc representam menos da metade desse volume, colocando o bc chinês na quinta posição no ranking global de detentores de reservas de ouro, segundo o conselho mundial do ouro.

Importante mencionar que ainda assim, o mercado chinês de ouro — incluindo joias, barras e moedas de investimento — é o maior do mundo

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