Em entrevista à Contigo!, Cíntia Chagas fala sobre posicionamento político e ataques sofridos após revelar caso de violência doméstica

Cíntia Chagas surpreendeu ao se pronunciar publicamente sobre um tema que segue ganhando destaque nos noticiários policiais: a violência doméstica. Ao comentar o assunto, ela fez questão de reforçar que sua posição política, a de direita, não a impede de lutar por pautas que, muitas vezes, são associadas à esquerda. 

Contigo

Em entrevista à Contigo!, a influenciadora declarou que continua firme em seus valores pessoais, apesar das pressões que recebe de todos os lados. Ao se definir politicamente, deixou claro que sua visão é baseada na autonomia individual e no liberalismo econômico.

Afirmo-me como uma mulher de direita, sobretudo por crer na liberdade individual e em uma menor intervenção estatal na economia, diz a famosa. 

Chagas

No entanto, esse alinhamento ideológico não a isenta de críticas. Ela explica que o fato de ter se posicionado publicamente sobre o tema a tornou alvo fácil de ataques de pessoas que pensam diferente. 

Falei sobre isso publicamente porque, sempre que toco no assunto violência doméstica (o meu caso teve repercussão nacional no ano passado, o que me fez aderir à pauta e fazer as pazes com as feministas), sou atacada por uma parcela da direita. Ainda que se trate de uma pequena porção, esta é violenta e agride-me sem dó nem piedade, relembra.

Ainda

Apesar de se definir de direita, Cíntia diz ser desacreditada por pessoas que seguem o mesmo viés ideológico e político. Questionam, apesar das inúmeras provas, a violência sofrida por mim, chamam-me de 'esquerdista' e de 'feminista', como se isso desqualificasse a minha posição ou a discussão que proponho, relatou.

Durante conversa com a reportagem, a influenciadora declara que ainda é difícil ser mulher no mundo atual. Ocupar espaços políticos e de voz ainda a coloca em uma posição de deslegitimação através de acontecimentos do seu passado. 

Atentam contra a minha honra e a minha dignidade, em uma clara tentativa de me calar, de me desqualificar. Ainda que eu sempre fale do tema em terceira pessoa, sem expor dados do meu processo ou das medidas protetivas, sou perseguida. Às vezes, tenho a impressão de que há um esquema orquestrado contra mim, finaliza.