Como está o bebê de Maíra Cardi? Médica analisa nova gravidez da influencer

Por Laura Vicaria Publicado em 27/04/2025, às 10h30 👁️ 0 visualizações 💬 0 comentários
Como está o bebê de Maíra Cardi? Médica analisa nova gravidez da influencer

Bebê de Maíra Cardi é o terceiro da influencer, que sofreu um aborto no começo desse ano; veja

Três meses após perder seu bebê com Thiago NigroMaíra Cardi anunciou que está grávida novamente! Neste sábado (25), ela utilizou suas redes sociais para contar que descobriu a gestação enquanto curtia uma viagem em Bahamas, arquipélago com mais de 700 ilhas no Atlântico Norte, ao lado da filha Sophia e do marido. Mas como está o bebê? 

Gravidez após aborto

Em conversa com a CONTIGO!, a ginecologista e obstetra Dra. Ludmila Bercaire explica que o tipo de aborto sofrido por Maíra Cardi é decisivo para saber quanto tempo ela deve esperar para gestar novamente. No caso da ex-BBB, ela perdeu o bebê na oitava semana: "Após aborto espontâneo nas primeiras 12 semanas: é indicado esperar pelo menos um ou dois ciclos menstruais (cerca de 1 a 3 meses) para que o útero e o corpo se restabeleçam".

Em conversa com a CONTIGO!, a ginecologista e obstetra Dra. - Laura Vicaria

Ou seja, a ex-esposa de Arthur Aguiar engravidou novamente no período esperado medicinalmente. "Fatores emocionais e a causa da perda também devem ser considerados. Estudos recentes mostram que engravidar logo nos primeiros meses não necessariamente aumenta riscos de uma nova perda — desde que a mulher esteja fisicamente e emocionalmente preparada e que não existam outras condições clínicas a serem tratadas / compensadas antes da nova gestação", explicou a profissional.

Engravidar três meses após a perda: é seguro?

Segundo Ludmila, na maioria dos casos esse cenário é normal e saudável. Mas, para isso, é importante observar:

"Se essas respostas forem positivas, os riscos não são maiores apenas por conta do tempo. Contudo, se houver sequelas uterinas ou causas não tratadas (como infecções, trombofilias ou má-formações uterinas), o risco de complicações como novo aborto, parto prematuro ou descolamento de placenta pode ser mais alto", disse.

Cuidados necessários

A obstetra ainda indica que seja feita uma bateria de exames antes de tentar gestar novamente:

Hemograma completo – avalia anemia e infecções;

Ultrassonografia transvaginal – checa a condição do útero e ovários após a perda;

Dosagens hormonais - hormônios como FSH, LH, progesterona, prolactina, TSH e T4 livre influenciam no ciclo menstrual e na chance de gestação natural;

Sorologias – verificam infecções como toxoplasmose, rubéola, HIV, hepatites, entre outras, que são essenciais no acompanhamento pré-natal;

Coagulograma – indicado se houver suspeita de distúrbios de coagulação; ou pesquisa de trombofilias se houver perdas gestacionais recorrentes (dois ou mais abortos espontâneos);

Investigação genética – sugerida em casos de perdas recorrentes e muito precoces;

Avaliação aprofundada da anatomia uterina – exames como histeroscopia ou ressonância, se necessário, em casos de perdas recorrentes ou suspeitas de malformações uterinas, adenomiose ou endometriose, por exemplo

"Além disso, a suplementação de vitaminas e minerais, como o ácido fólico é essencial pelo menos um a três meses antes de engravidar, para prevenir malformações no bebê e perdas gestacionais", acrescentou a especialista. "Mais do que prazos e protocolos médicos, é essencial respeitar o tempo emocional de cada mulher. A nova gestação deve ser planejada não apenas com o corpo, mas também com a mente preparada para a nova história que se inicia".

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