O que acontecerá com o Maníaco do Parque? Justiça bate o martelo após 30 anos de prisão

Maníaco do Parque está preso há quase 30 anos e após avaliações, justiça revela o que acontecerá com o criminoso; confira!
Francisco de Assis Pereira, mais conhecido como Maníaco do Parque foi condenado por homicídio qualificado, estupro, ocultação de cadáver e atentado violento ao pudor. O criminoso cumpre pena desde 1998. Na época, ele confessou ter matado 11 mulheres e feito 23 ataques, além de ter estuprado 7 vítimas e outras 9 também alegaram terem sido abusadas pelo criminoso. Somando todos esses crimes, Francisco pegou mais de 200 anos de prisão.
Pórem, o tempo máximo de permitido pela legislação da época era de 30 anos de prisão. Francisco está prestes a cumprir esse tempo e sua atual advogada, Caroline Landim, declarou publicamente que não pretende solicitar sua liberdade. Confira!
Liberdade para o Maníaco do Parque?
Segundo nota divulgada pela própria advogado, o trabalho dela com Francisco se limita a acompanhar questões pontuais, como pedidos médicos e medidas básicas dentro do sistema prisional. O acompanhamento teria sido feito a pedido da escritora Simone Lopes Bravo, autora de um livro sobre o caso e seu cumprimento de pena está previsto para agosto de 2028.
A advogada afirma que não compactua na defesa criminal de forma ampla, nem pretende fazê-lo até o fim da pena, em 2028. Ela também reclamou sobre a forma como o Estado tratou o caso ao longo dos anos, alegando que faltou suporte adequado à saúde mental e física de Francisco durante sua prisão.
“Sempre afirmei com clareza que em todo este tempo de reclusão houve uma falha gigantesca do Estado em não oferecer tratamento e respaldo necessário para a saúde física e mental de Francisco. E por isso não sabemos ao certo qual é sua real situação hoje, tendo em vista os últimos laudos serem emitidos na época dos fatos. Sendo assim, reafirmo, não fiz pedidos de benefícios em favor de Francisco, pois é incabível em razão de sua alta pena”, disse a advogadaCaroline.
Caroline revelou que respeita as vítimas e entende a comoção pública em torno do caso, por isso, decidiu não entrar com pedidos de regime semiaberto ou conseguir liberdade condicional. “Não fiz e não farei qualquer juízo de valor referente a Francisco. Eu não sou contra a ressocialização de um reeducando independente de seu crime. E o caráter defensivo não esta vinculado com concordância sob os crimes. É válido ressaltar que todos possuem direito a Defesa, isso é uma garantia Constitucional. E mesmo assim, consigo compreender o clamor e a revolta de uma sociedade. E principalmente manter o máximo de respeito à família de Francisco e principalmente das vitimas envolvidas”.
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