O que empresas precisam entender sobre o novo prazo da NR-1?: Nova perspectiva

Por Bússola 16 de julho de 2025 👁️ 0 visualizações 💬 0 comentários
O que empresas precisam entender sobre o novo prazo da NR-1?: Nova perspectiva

Uma análise detalhada mostra o impacto dessa história. ignorar esse tema é negligenciar não apenas a saúde dos colaboradores, mas a sustentabilidade do próprio negócio. a redação atual da nr-1, vigente desde 2022, continua sendo aplicada.

De acordo com fontes, Por tatiana pimenta, ceo da vittude* A história completa está aqui.

Importante mencionar que no último mês de maio, o diário oficial da união oficializou a prorrogação da entrada em vigor da nova redação da norma regulamentadora nº 1 (nr-1) para o dia 26 de maio de 2026. a medida, assinada pelo ministro do trabalho e emprego, luiz marinho, adia a obrigatoriedade de aplicação dos novos critérios previstos no capítulo 1 5 da norma, voltados ao gerenciamento de riscos psicossociais nas organizações

Importante mencionar que no último mês de maio, o diário oficial da união oficializou a prorrogação da entrada em vigor da nova redação da norma regulamentadora nº 1 (nr-1) para o dia 26 de maio de 2026. - Bússola

Especialistas apontam que a decisão repercutiu imediatamente no meio empresarial, dividindo opiniões. para alguns, o adiamento foi um alívio diante da complexidade das exigências e da necessidade de mais tempo para adaptação. para outros, trata-se de um retrocesso, que posterga avanços importantes na prevenção do adoecimento psíquico e no fortalecimento da saúde e segurança no trabalho.

A fiscalização não para

Embora o novo texto da norma só entre em vigor em 2026, é importante destacar que a fiscalização das condições de trabalho não será suspensa. a redação atual da nr-1, vigente desde 2022, continua sendo aplicada. e, mesmo sem a nova redação explicitando os riscos psicossociais, a legislação já prevê a obrigação do empregador de zelar pela saúde e segurança dos trabalhadores, incluindo a saúde mental.

É essencial notar que além disso, a nr-17, que trata da ergonomia, permanece em vigor e tem sido o principal instrumento utilizado pelos auditores fiscais para a autuação de empresas que não mapeiam ou gerenciam adequadamente os fatores psicossociais. casos de assédio moral, metas abusivas, sobrecarga de trabalho, ambientes de alta pressão e ausência de espaços seguros para diálogo já são alvo de fiscalização, e as penalidades continuam a ser aplicadas

O que muda em 2026

Segundo fontes, a nova redação da nr-1 trará uma abordagem mais objetiva e estruturada sobre os riscos psicossociais, incluindo a avaliação da magnitude e da severidade dos danos causados ao trabalhador. essa mudança representa um avanço importante, pois tornará mais clara a forma como as organizações devem conduzir o gerenciamento desses riscos e permitirá uma fiscalização mais técnica e criteriosa.

Apesar do novo prazo, a gestão dos riscos psicossociais já é uma obrigação legal e, mais do que isso, uma necessidade estratégica. ignorar esse tema é negligenciar não apenas a saúde dos colaboradores, mas a sustentabilidade do próprio negócio.

O risco da inação

É essencial notar que o adiamento não pode ser interpretado como uma oportunidade para estagnação. pelo contrário, é o momento ideal para as empresas se prepararem com mais responsabilidade, estruturando diagnósticos robustos, formando lideranças preparadas para lidar com o tema e implementando políticas de saúde mental que façam parte da cultura organizacional

Segundo fontes, a gestão de riscos psicossociais não se constrói de forma improvisada. um mapeamento criterioso pode levar meses, e a definição de medidas de controle exige conhecimento técnico e uma profunda compreensão do ambiente organizacional.

Além disso, procrastinar esse movimento significa correr o risco de enfrentar, no futuro, fiscalizações mais rigorosas, aumento de passivos trabalhistas e, principalmente, a perda de talentos e de produtividade, em um cenário onde os índices de adoecimento mental já são alarmantes.

Detalhes sobre Uma janela estratégica para a mudança

É essencial notar que as empresas que compreenderem a relevância deste momento poderão usar esse tempo de forma estratégica para fortalecer sua governança em saúde mental e reduzir, de forma concreta, os riscos psicossociais no ambiente de trabalho

Especialistas apontam que é hora de deixar o discurso de lado e partir para a ação. o futuro do trabalho já começou, e ele exige organizações mais humanas, sustentáveis e conscientes do seu papel na construção de ambientes seguros, saudáveis e produtivos.

Se existe um tempo ideal para agir, esse tempo é agora. *tatiana pimenta é fundadora e ceo da vittude, referência no desenvolvimento e gestão estratégica de programas de saúde mental para empresas. empreendedora, palestrante, foi reconhecida em 2023 como linkedin top voice, e em 2024 como uma das 500 pessoas mais influentes da américa latina pela bloomberg línea.

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